O mercado financeiro é bastante versátil e tem opções para todos os tipos de perfis, até mesmo para aqueles que gostam de inovar e desbravar novas formas de investimento.
Algumas opções são pouco conhecidas pelo público e estão bem distantes das alternativas tradicionais de aplicação. Logo, os investidores moderados e arrojados podem se interessar por essas modalidades.
Existem 5 investimentos alternativos ao padrão de mercado que os brasileiros conhecem. Mas, atente-se que para investir nessas opções é preciso estar minimamente aberto ao risco.
Fundos com ativos temáticos
Hoje em dia, existem muitos fundos com ativos temáticos disponíveis no Brasil. Tratam-se de opções que querem popularizar alguns investimentos não tradicionais como boi e plantações de eucalipto.
Dentre os mais conhecidos estão os fundos de criptomoedas e os imobiliários. Neste último existe a opção de inserir os investimentos em cemitério no portfólio, o que não é um segmento muito comum entre o público.
Esses fundos alternativos mostraram crescimento nos últimos anos, o fundo de bois, por exemplo, rendeu 1,81% em novembro. Os gestores passaram a comprar contratos futuros de bovinos, de olho no crescimento da demanda da China.
“Vaquinha virtual”
O Crowdfunding mais popularmente conhecido por “vaquinha virtual” é uma espécie de investimento que foge das alternativas tradicionais.
- Empresas buscam recursos para suas transações;
- Investidores fazem financiamento coletivo pela internet;
- Investimento de médio a longo prazo;
- Risco entre moderado e alto.
A rentabilidade do Crowfunding é variável e oscila de acordo com a projeção de ganhos. Esta aplicação pode ser interessante para os investidores arrojados e moderados.
Cinema e ativos da arte
Esta opção de aplicação é pouco conhecida pelo público. Através do cinema, o gestor pode empregar capital em filmes e ainda ter o imposto de renda reduzido.
- Pessoa física;
- Certificado de investimento de audiovisual, com o valor mínimo de R$1.
Caso o investidor aplique seus recursos em filmes aprovados pela Anvisa, o imposto de renda poderá ser reduzido em até 6%.
Direitos autorais e música
Também no segmento da arte, algumas empresas inovadoras começaram a oferecer ativos voltados à música e aos direitos autorais. Segundo a fintech Hurst, os ganhos deste investimento podem ser de até 13% ao ano.
Com este ativo, o investidor adquire o direito de receber os direito autorais das canções tocadas em plataformas de streaming como Deezer e Spotify (S1PO34).
Aquisição de precatórios
Os precatórios são conhecidos pelo público, mas não como forma de investimento. Esses títulos são bem comuns no âmbito judicial já que é um recurso utilizado para o pagamento de quantias devidas em processo pelo poder público.
No entanto, esses valores demoram anos a serem pagos à parte vencedora da ação. Logo, o investidor pode adquirir o título do credor que precisa do valor com urgência.
Neste caso, o dono do precatório normalmente abre mão do valor cheio concedendo ao investidor o montante integral do título judicial mais os juros e eventual correção.
Vale ressaltar, que ao contrário do que muitas pessoas pensam a compra dos precatórios não é ilegal, mas não é regulamentado pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), logo é um investimento de alto risco.