Os novos investidores possuem algumas dificuldades na hora de montar o portfólio de investimentos, afinal, o mercado financeiro oferece diversas opções.
Por mais que o público busque por uma receita de bolo quando o assunto é aplicações, a verdade é que as carteiras podem variar de acordo com o gosto e anseios do gestor.
Esta tarefa fica ainda mais complexa quando o cenário econômico global não favorece os investimentos, o que requer uma análise mais profunda desses recursos. Logo, 5 passos podem facilitar a administração dos ativos.
1. Identifique o perfil de investidor
O primeiro passo para montar a carteira de aplicações ideal é saber qual dos perfis o gestor se encaixa. Esta classificação vai fazer toda a diferença na hora da escolha dos ativos.
- Conservador: não está aberto a riscos, prefere investimentos seguros;
- Moderado: moderadamente flexível aos riscos;
- Arrojado: 100% disposto a arriscar.
Além de identificar a classificação de investidor, é importante respeitá-lo pois isso está atrelado à segurança que o gestor tem em destinar seu capital à determinada aplicação.
2. Opte pela diversificação
O próximo passo é não colocar todos os recursos em uma única categoria de investimento, seja ele de renda fixa ou de renda variável.
- Invista em diferentes produtos, com base no perfil de investidor.
Esta recomendação é válida sobretudo como forma de proteção à carteira de investimentos. Enquanto uma aplicação pode estar em seu período de baixa, o outro ativo pode recompensar as perdas.
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3. Aprenda com especialistas
Esta dica muitas pessoas descartam pois chegam no mercado financeiro “com muita sede ao pote”. O ideal é estar em contato com especialistas da área para sanar dúvidas, pelo menos no começo da jornada.
4. Controle os impulsos
O quarto passo é fundamental para a saúde dos investimentos. Muitos investidores perdem os lucros e ficam no vermelho por não saber controlar os impulsos.
- Avalie os investimentos de forma racional.
Um erro comum entre o o público que opta por investir em ações é vendê-las quando estão em baixa. O fato de ver o ativo em queda pode gerar medidas desesperadoras, quando na verdade o ideal para este momento é manter a aplicação.
É válido afirmar que existem investimentos de curto, médio e longo prazo. Logo, para não sair no prejuízo respeite a rentabilidade e o tempo de cada um deles.
5. Busque por carteiras recomendadas
Por fim, a quinta e última dica é buscar por carteiras recomendadas de instituições e profissionais confiáveis. Esta iniciativa ajuda, inclusive, o processo de diversificação dos ativos.
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