5G: Tribunal sueco pode excluir Huawei (002502) de leilão

Um tribunal de apelações sueco disse na quarta-feira (16) que o regulador de telecomunicações PTS poderia conduzir leilões de espectro 5G, embora permaneça uma opção para a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei (002502) apelar da decisão.

A PTS disse no mês passado que estava interrompendo os leilões de espectro 5G e apelando de uma decisão judicial para suspender partes de sua decisão anterior, na qual seguiu a Grã-Bretanha ao banir equipamentos Huawei (0025020) de redes 5G, citando riscos à segurança nacional.

Os leilões, que foram adiados anteriormente devido à revisão de segurança, alocariam frequências de 3,5 GHz e 2,3 GHz, cruciais para 5G, pois essas bandas podem suportar aplicativos avançados devido à sua alta capacidade de transporte de dados.

5G: Tribunal sueco pode excluir Huawei (002502) de leilão
Fonte: (Reprodução/Internet)

Veja mais: Governo busca alternativas legais para barrar 5G da Huawei no Brasil

Leilão deve ser realizado em futuro próximo

O tribunal administrativo concede parcialmente o recurso, disse o tribunal administrativo de apelação de Estocolmo em um comunicado. A PTS afirmou que, com a decisão do tribunal, seria possível realizar o leilão num futuro próximo.

“A nova tecnologia 5G permite a interconexão de usuários, coisas e aplicativos, o que se espera que leve a grandes benefícios para toda a sociedade, não menos pelo fortalecimento da competitividade das empresas e agilizando o serviço público”, disse o tribunal de Estocolmo em um comunicado.

Uma expansão 5G atrasada, portanto, corre o risco de ter consequências negativas para a comunidade empresarial sueca ao perder competitividade vis-à-vis no mundo exterior, completou ainda o tribunal.

Representantes da Huawei (002502) não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. A empresa também está sob a mira de países como Brasil, Estados Unidos da América e Reino Unido.

Leia também: Ações da SMIC (0981) caem 5,5% em Xangai

Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: Investing.