Nesta quarta-feira (14), as ações da AMC (AMC) operam em forte queda enquanto os investidores avaliam a probabilidade de levantar fundos para o enfrentamento à crise.
Ontem, a maior rede de cinemas do mundo alertou os investidores que o baixo número de audiência e a limitação de novos filmes devido ao coronavírus gerou um rombo nas finanças da empresa.
A AMC (AMC) declarou que se as circunstâncias fiscais não mudarem a companhia poderá ter seu caixa zerado no final deste ano ou no máximo no início de 2021.
Ações AMC (AMC) caem mais de 17% nos EUA
Em meio aos impactos que acertaram em cheio o segmento de entretenimento, as ações AMC (AMC) despencam 17,66%, a US$ 2,92, na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
Os papéis da empresa, que possuem um valor de mercado de US$ 387 milhões, já recuou cerca de 60% este ano.
Enquanto os ativos mostram desvalorização, o CEO da AMC (AMC), Adam Aron, em entrevista à Bloomberg News informou que a marca está trabalhando para levantar recursos para sobreviver até que o cronograma de lançamento de filmes volte à normalidade.
No entanto, conforme fontes da CNBC, em relatório divulgado a empresa tem se preparado para apresentar pedido de falência como forma de aliviar o peso das dívidas.
Hoje, um porta-voz da empresa descartou a possibilidade de falência e negou estar mantendo negociações dessa natureza com credores.
Rede de cinemas planeja financiamento para aumentar liquidez
Ainda, há alguns meses a AMC (AMC) tem se concentrado na arrecadação de fundos. A rede de cinemas já renegociou dívidas para melhorar seu balanço neste ano e está explorando outras maneiras de adquirir fontes adicionais de liquidez.
A companhia afirmou que está em busca de financiamento de capital através de renegociação com proprietários sobre pagamentos de arrendamento e possível venda de ativos.
Grande parte dos problemas financeiros da AMC (AMC) são resultados da falta de clientes e do número limitado de lançamentos de novos filmes já que a pandemia da Covid-19 paralisou essas atividades.