As ações do Banco Sabadell (SABE) despencaram após o colapso de sua potencial fusão com o rival BBVA (BBVA), apenas duas semanas depois que os dois bancos espanhóis anunciaram planos de união.
A divergência parece girar em torno do preço do negócio, que teria resultado em um banco com capitalização de mercado de cerca de 27,5 bilhões de euros (US$ 33 bilhões).
O BBVA (BBVA), segundo maior banco da Espanha, disse que não tem pressa em aumentar suas operações, uma vez que já possui cerca de 15% da participação de mercado da Espanha, enquanto Sabadell (SABE) disse que lançaria uma nova estratégia para priorizar os negócios domésticos.
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Setor bancário europeu aposta em fusão para se consolidar
Nesta sexta, o BBVA (BBVA) ganhou 4,2% e estava entre os maiores ganhadores no índice de referência. As ações do Banco Sabadell (SABE) caíram 13%, já que o fracasso da fusão deve aumentar a pressão sobre o credor, que foi visto como o elo mais fraco na transação potencial.
“Os investidores olharam para além dos riscos de curto prazo e apostaram em um crescimento econômico mais rápido no próximo ano, com o mercado ficando mais otimista, mesmo com a menor facilidade nas restrições, juntamente com expectativas de mais estímulo caso as coisas dêem errado”, disse o analista da ETX Capital, Michael Baker.
Os credores europeus estão sob pressão considerável, com os desafios financeiros em torno da pandemia Covid-19 se agravando. A consolidação do fragmentado setor bancário da região tem sido vista como um caminho a seguir.
Antes deste acordo espanhol ser proposto, o CaixaBank (CABK) e o Bankia (BKIA) haviam anunciado planos de fusão em um acordo que criaria o maior banco doméstico da Espanha, com uma capitalização de mercado combinada de quase € 17 bilhões.
Stoxx 600 (SXXP) fecha em alta na semana
O STOXX 600 (SXXP) terminou 0,4% em alta e adicionou 0,93% na semana, com tecnologia e bancos liderando os ganhos, enquanto as ações de energia foram os maiores ganhadores da semana com aumento dos preços do petróleo.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Investing.
