Em meio aos crescentes registros de contágios e o surgimento de uma segunda onda de contaminação do novo coronavírus, uma luz no final do túnel apareceu. Nesta semana, foi divulgado que a primeira fase da testagem da vacina desenvolvida pelo BioNTech e Pfizer foi bem sucedida.
Com a notícia da última quarta-feira (1), o mercado financeiro reagiu euforicamente com a novidade. A boa nova, muito aguardada pelo mundo inteiro, carrega a expectativa de marcar o começo da solução de muitas instabilidades que têm assolado o mundo, inclusive a financeira.
No mercado das bolsas de valores, algumas ações vinham apresentando pessimismo em relação a ausência de imunização contra a COVID-19 e o reaparecimento intenso dos casos nos Estados Unidos.
Acompanhe o desenvolvimento de um medicamento eficaz contra o novo coronavírus.
Ações valorizam com possível vacina
A divulgação da novidade em meio ao caos fez com que o mercado financeiro reagisse positivamente. Prova disso é a valorização das ações de uma das desenvolvedoras da vacina, Pfizer. Desde a diulgação, os ativos da empresa obtiveram alta de 4,73% na Wall Street.
Quem também comemorou foram os investidores da bolsa brasileira. Conforme fontes do InfoMoney, a Ibovespa encerrou apresentando ganho de 1,2%, na mesma data do resultado positivo da primeira fase da vacina. O otimismo do país foi tamanho que ultrapassou o desempenho das ações americanas.
Por aqui, o dólar operou em desvalorização de 2,24% com a cotação de R$5,31. Quanto ao índice do ativo futuro, os dados para agosto também são de queda. O recuo foi de 2,85% resultando numa precificação de R$5,30.
Nos Estados Unidos, as notícias são boas para o setor de trabalho do país que vem apresentado melhora com a criação de mais de 2 milhões de oportunidades de emprego nas instituições de iniciativa privada.
Caso a segunda etapa dos testes promovidos pela Pfizer e BioNTech obtenha resultados positivos, o cenário econômico pode melhorar ainda mais nos próximos meses. A novidade também é aguardada para conter inclusive uma segunda onda de contágio que já acontece em alguns países.
Como funciona a vacina
A farmacêutica Pfizer e a companhia de biotecnologia vinham realizando a testagem da vacina contra a COVID-19. Concluída a primeira fase, os representantes das instituições afirmam que 24 voluntários apresentaram o desenvolvimento de anticorpos neutralizadores.
As informações do estudo mostram que o processo conta com 45 pessoas. O grupo foi dividido de forma que 25 participantes foram testados em duas etapas com duas dosagens menores e o restante recebeu uma quantidade alta do experimento.
Segundo os pesquisadores, o medicamento testado foi capaz de criar defesas no organismo no mesmo patamar ou até mesmo superior aos anticorpos encontrados nas pessoas que foram infectadas e se recuperaram da doença.
Ainda, de acordo com informações da Pfizer nenhum participante apresentou intercorrências no processo. A previsão é de que a segunda fase de testes tenha início neste mês. Lembrando que esta é a décima sétima vacina desenvolvida em busca da imunização contra o vírus.