No final da tarde da quarta-feira (16), após reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu pela manutenção da Taxa Selic em 2%.
Depois de promover nove cortes seguidor da taxa básica de juros, a decisão do Copom correspondeu às expectativas dos analistas do mercado financeiro, que não esperavam por um décimo ajuste.
Este percentual continua sendo o piso mais baixo desde 1999, ano em que os preços no país passaram a ser monitorados pelo regime monetário de metas de inflação.
Confira o pronunciamento do Banco Central sobre a taxa básica de juros e as estimativas para a inflação.
BC não descarta novos cortes da Taxa Selic
Apesar da decisão unânime pela permanência da Taxa Selic em 2%, o Banco Central não descartou novos cortes no futuro. Mas, caso eles aconteçam serão em proporções menores.
“[…]devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”, declarou o BC em comunicado.
Ainda, a autarquia afirmou que mesmo com a assimetria no balanço de riscos o Copom não planeja diminuir o nível de estímulo monetário. Isto desde que as projeções de inflação estejam alinhadas com a meta fixada para 2020.
Alta dos juros depende da inflação, segundo Copom
Em comunicado publicado após a decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros americanas, o comitê do Banco Central do Brasil declarou que a inflação deve subir no curto prazo e ressaltou que a alta dos preços de alimentos colabora para este resultado.
Nesse sentido, o Copom esclareceu que não tem intenção de elevar os juros enquanto as estimativas oficiais para a inflação não estiverem próximas o suficiente da meta de 4% anteriormente traçada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).