Na quarta-feira (22) o vice-presidente Hamilton Mourão, se reuniu com o Conselho da Amazônia após grupo de investidores internacionais pleitear junto ao governo tomada de decisões para proteção à floresta.
Dentre os pontos que precisam ser avaliados por Mourão estão a elaboração de políticas de combate às queimadas e ao desmatamento, reforço nos órgãos de fiscalização ambiental e retomada do Fundo Amazônia.
Depois do pleito dos estrangeiro que aplicam capital trilionário no Brasil, foi a vez dos bancos privados solicitarem intervenções. Os representantes do Santander (BCSA34), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) se encontrarão com o vice-presidente para apresentar propostas de proteção à Amazônia.
Acompanhe quais medidas foram requeridas pelos executivos das maiores instituições bancárias do país.
Santander, Bradesco e Itaú se unem pela Amazônia
Mourão se reuniu por videochamada com os executivos das instituições financeiras Santander (BCSA34), Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) para receber propostas de conservação da Amazônia.
No encontro online também estiveram presentes Gustavo Montezano, presidente do BNDES, Ricardo Salles e Tereza Cristina, ministros do Meio Ambiente e da Agricultura, respectivamente.
Instituições sugerem melhorias
Algumas das sugestões apresentadas ao governo foram:
1- Estipular iniciativas para promover o desmatamento zero, por meio de negociação e diálogo com as indústrias e empresas que atuam no ramo de produção de carnes
2- Fomentar a produção sustentável através de incentivo fiscal
3- Criar metas ambientais a serem cumpridas pelas companhias que atuam na infraestrutura, dando a elas benefícios diferenciados
4- Estimular programas que tenham o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico junto com a preservação à natureza
5- Unir o estudo dos impactos de mudanças climáticas aos investimentos e às políticas de crédito
6- Captar investimentos que estimulem as parcerias para tecnologia e inovações visando o crescimento da bioeconomia
7- Estender o alcance de empreendimentos que realizem a orientação e inclusão financeira na Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro encarregou Mourão para ser o responsável pelo Conselho Nacional da Amazônia. Desde então, o vice-presidente vêm se reunindo com diversos empresários do país e do exterior que se mostraram preocupados com o alto nível de desmatamento e destruição da região amazônica.
Desmatamento cresce
O desmatamento da Amazônia aumentou em 24% no primeiro semestre deste ano, sendo o maior índice dos últimos dez anos, conforme o portal G1.
Recentemente, analistas ambientais identificaram mudanças nos “rios voadores”, fenômeno que leva umidade ao Brasil através da bacia amazônica.
Segundo os especialistas, essas alterações são resultados do alto nível de queimadas e desmatamento na região, o que acarreta perda na quantidade de água e aumento do período de seca.
Ausência de políticas ambientas
A ausência da adoção das políticas de preservação ao meio ambiente pelo governo brasileiro, pode acarretar perdas de investimentos trilionários ao país. A imagem negativa que governo brasileiro em relação aos cuidados ambientais atrapalhou por exemplo o acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul.
Assim, a Amazônia se tornou um dos fatores principais para a recuperação da crise financeira causada pela pandemia.