Bank of America (BOAC34) reduz queda do PIB brasileiro

Nesta sexta-feira, o Bank of America (BOAC34), BofA, divulgou a revisão da projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano. A nova estimativa da instituição está próxima à projeção fixada pelo governo. 

Em nota publicada pelo BofA, o banco levou em consideração a melhora do desempenho da produção industrial e alta das vendas no varejo registrada em julho. 

Também, a instituição afirmou que o percentual divulgado está alinhado com a retomada da economia. Ainda, ressaltou que a melhora da estimativa para as atividades econômicas em parte se deve aos estímulos fiscais do governo.

Bank of America (BOAC34) reduz queda do PIB brasileiro
Fonte: (Reprodução/Internet)

Veja os detalhes da revisão do Bank of America (BOAC34) para o PIB do Brasil. 

BofA revisa para 4,9% a retração do PIB 

O Bank of America (BOAC34) revisou a retração do PIB do Brasil para 4,9%, ante recuo de 5,7% anteriormente divulgado pelo banco. Segundo o BofA, o crescimento de 5,5% do comércio de varejo em julho influenciou a redução da queda econômica em 2020. 

Além disso, o banco afirmou que o aumento dos estímulos fiscais ofereceu suporte ao retorno do crescimento da economia no curto prazo. No entanto, o quadro financeiro mais frágil pode aumentar os riscos fiscais.

Para a instituição, os recursos investidos pelo governo no setor econômico podem gerar dúvidas quanto aos percentuais mais avançados para o PIB no médio prazo.  

Os riscos incluem uma desancoragem nas expectativas de inflação que leve a taxas de juros mais altas, apesar do baixo crescimento”, completou o Bank of America (BOAC34). 

Apesar das observações feitas pelo banco, a revisão do BofA está perto da projeção oficial do governo que é de queda de 4,7% da economia. A última previsão do Banco Central apontou retração de 5,31%.

Crescimento da produção industrial e do comércio

Conforme dados também do IBGE, a produção industrial saltou 8% em julho, mas ainda sim teve baixa de 3% na comparação anual. Mas, o resultado apontado pelo instituto foi superior ao esperado pelo mercado.

Já o comércio mostrou alta de 5,2% em julho na comparação mensal. Este é o terceiro resultado positivo do setor, o qual superou as estimativas da Reuters que estimou o avanço de apenas 1,2%.