Bill Gates diz que viagens de negócios desaparecerão

Na última terça-feira (17), o cofundador da Microsoft (MSFT34) Bill Gates afirmou que o coronavírus irá alterar a maneira como as pessoas viajam e conduzem seus negócios, mesmo depois que a pandemia acabar.

Segundo o bilionário, em conferência do New York Times,  a previsão é que mais de 50% das viagens de negócios desaparecerão. Para o futuro, Gates alegou que terá um limite muito alto para o turismo deste segmento, agora que trabalhar em casa é mais viável.

No entanto, para o executivo algumas empresas podem ser mais radicais em seus esforços para reduzir as reuniões presenciais do que outras.

Bill Gates diz que viagens de negócios desaparecerão
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Gates fala sobre novo funcionamento nas empresas

Bill Gates, dono de fundação que trabalha para a entrega de vacinas contra Covid-19 às pessoas carentes, disse em podcast, que tem um cronograma mais simples para suas atividades já que ele não viaja mais a negócios devido à pandemia do coronavírus.

Conforme o filantropo e executivo de tecnologia, já foram realizadas cinco mesas redondas virtuais este ano com executivos farmacêuticos, uma reunião que geralmente é realizada pessoalmente em Nova York.

“Iremos para o escritório um pouco, faremos algumas viagens de negócios, mas dramaticamente menos”, disse Gates.

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A pandemia devastou a demanda por viagens aéreas, especialmente para viagens de negócios lucrativas. Os viajantes a negócios antes do vírus eram responsáveis ​​por metade da receita das companhias aéreas dos EUA.

Microsoft fecha negócios visando voos de negócios

Apesar do impacto da crise nos setor aéreo, executivos da Microsoft esperar por uma recuperação na viagem de negócios. Com essa projeção, a companhia anunciou que planeja comprar combustível alternativo para alguns voos da Alaska Airlines com o intuito de reduzir as emissões de carbono.

Segundo o vice-presidente da Microsoft, as viagens de negócios têm sido uma das áreas mais problemáticas para a sustentabilidade.

Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: CNBC News.