O Bitcoin atingiu uma alta recorde na quinta-feira (17), apenas um dia depois de ultrapassar a marca de US $ 20.000 pela primeira vez, em meio ao crescente interesse de investidores maiores.
A criptomoeda de maior perfil do mundo saltou 10,5% para US$ 23.655, levando seus ganhos este ano além de 220%, impulsionada pela demanda de grandes investidores atraídos por seu potencial para ganhos rápidos e qualidades percebidas de proteção contra a inflação.
O Ethereum, outro criptoativo existente no mercado de moedas menores, que geralmente se move em conjunto com o Bitcoin, estava sendo negociado 1,75% mais alto.
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Criptoativos fornecem proteção a investidores
Com a oferta de Bitcoins limitada a 21 milhões, os investidores veem na criptomoeda uma proteção contra o risco de inflação, à medida que governos e bancos centrais abrem as torneiras de estímulo em resposta à pandemia da Covid-19.
“Haverá uma busca por moedas alternativas devido à constante desvalorização da moeda fiduciária. Parece que o Bitcoin continuará em alta demanda”, escreveram analistas do Deutsche Bank (DBKGn) em uma nota.
O Bitcoin continua menos regulamentado do que a maioria dos ativos tradicionais, mas os investidores institucionais começaram a lançar ceticismo em relação às criptomoedas, pois a melhor infraestrutura de mercado torna os criptoativos mais acessíveis.
O rali de 2020 também foi impulsionado por expectativas crescentes de que se tornará um método de pagamento convencional, com o PayPal (PYPL) abrindo sua rede para comércio de moedas digitais.
Bitcoin deve valorizar mais conforme adoção aumenta
Yang Li, da plataforma de câmbio digital Ziglu, disse que os aplicativos modernos de dinheiro pessoal estão na vanguarda para garantir acesso fácil, seguro e rápido à criptomoeda.
Apesar de toda essa crescente em relação ao ativo digital, ainda são poucas as pessoas ou empresas usam o Bitcoin para o comércio. Yang Li, disse que a adoção mais ampla do criptoativo aumentará ainda mais o valor do Bitcoin. Este é apenas o começo, afirmou ele.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Investing.
