O Bitcoin está recuando de seus recordes. A criptomoeda caiu brevemente para menos de US$ 30.000 na segunda-feira (4), apenas dois dias após quebrar esse nível pela primeira vez.
O preço do bitcoin atingiu um novo recorde no fim de semana, ultrapassando a marca de US$ 34.000. Essa mudança foi seguida por um aumento nas criptomoedas menores, como o Ether, que ultrapassou a marca de US$ 1.000 pela primeira vez desde 2018.
O Bitcoin caiu para US$ 29.316 por volta das 5h40 (horário de Brasília) de segunda-feira, queda de 12% nas últimas 24 horas. Ele logo voltou a subir acima do nível de US$ 30.000, mas ainda estava abaixo de 10%.
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Bitcoin atraiu interesse de investidores em 2020
Hoje, muitos aclamam o Bitcoin como uma proteção contra a inflação semelhante ao ouro em face do estímulo governamental sem precedentes que visa combater a pandemia do coronavírus.
Vários investidores institucionais têm demonstrado interesse crescente pelo Bitcoin, alocando parte de seus ativos para investir na moeda digital. Segundo o CEO da corretora Bitpanda, Eric Demuth, não há como negar que o Bitcoin provou ser um ativo estabelecido e de alto desempenho.
Segundo ele, o valor do Bitcoin cresceu mais de 300% em 2020, à medida que mais investidores institucionais deram o salto para abraçar as moedas digitais. Estamos vendo isso surgir como parte da estratégia de alocação recomendada para investidores institucionais e bancos de investimento.
Investidores conhecidos como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller se revelaram crentes no Bitcoin em 2020, enquanto grandes empresas financeiras como PayPal (PYPL) também fizeram movimentos no espaço.
Recuo é temporário, segundo analistas
Enquanto isso, empresas como a Square (SQ) e a MicroStrategy (MSTR) usaram seus próprios balanços para comprar Bitcoins. Ainda assim, os céticos veem o Bitcoin como um ativo especulativo sem valor intrínseco e uma bolha de mercado que provavelmente estourará em algum momento.
O desempenho do Bitcoin em 2020 foi uma reminiscência de sua alta frenética para quase US$ 20.000 em 2017, que foi seguido por uma forte retração no ano seguinte.
No entanto, os fãs de criptografia afirmam que o rali recente é diferente do de 2017, pois foi impulsionado pela demanda institucional e não pela especulação do varejo.
“A explicação mais provável para uma retração é a obtenção de lucro de curto prazo por parte dos corretores, em vez de investidores de longo prazo”, disse Jason Deane, analista da empresa de consultoria em criptografia Quantum Economics.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: CNBC.
