Nesta terça-feira (10), as Bolsas dos EUA operam entre perdas e ganhos no pré-market. O índice Dow Jones (DIJ) futuros caminha para sua grande recuperação.
Na contramão, as grandes ações de tecnologia indicam cair novamente conforme notícias positivas de vacinas geram uma rotação de mercado de empresas que prosperaram durante a pandemia.
O mercado está agitado desde o pregão passado marcado pelo pronunciamento da Pfizer (PFIZ34) sobre sua vacina contra coronavírus ser mais de 90% eficaz.
Índices futuros operam entre perdas e ganhos
Minutos antes da abertura do mercado, os futuros para o Dow Jones (DIJ) sobem 0,67%, enquanto o S&P 500 (INX) cai 0,29% após beirar a estabilidade. O pior desempenho está na Nasdaq (IXIC) que recua a 1,65% em meio à rotação de investidores em curso.
Os ganhos do pregão anterior levaram o Dow e o S&P a novos recordes. A média de 30 ações fechou mais de 800 pontos acima, registrando seu maior ganho em um dia desde 5 de junho.
Nasdaq despenca com ações de tecnologia em baixa
Enquanto as ações cíclicas lideraram o avanço do mercado, o Nasdaq Composite (IXIC) caiu 1,5%. As ações da Amazon (AMZN) caíram mais 2% no pregão pré-mercado na terça-feira, depois de cair 5% na segunda-feira.
Ainda em desvalorização, os papéis do Zoom (ZM) recuaram 17% e caíram mais 2% no pré-mercado. A Netflix (NFLX) também sofreu desvalorização de mais de 1% depois de despencar 8% na sessão passada.
Leia mais: Vacina é mais de 90% eficaz, afirmam Pfizer e BioNTech.
Aéreas avançam após dados sobre vacina Pfizer(PFIZ34)
Ontem, a gigante farmacêutica norte-americana Pfizer (PFIZ34) e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech (B1NT34) anunciaram que sua vacina contra o coronavírus foi mais de 90% eficaz na prevenção da Covid-19.
A notícia impulsionou as ações das companhias aéreas com American Airlines (AAL), Delta (DAL) e United (UAL) que subiram mais de 15%. Também, as ações das brasileiras Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) valorizam com salto de mais de 10% no Ibovespa (IBOV).
A análise preliminar do ensaio Fase 3 da vacina veio quando os EUA ultrapassam os 10 milhões de casos de Covid-19, apenas 10 dias depois de atingir a marca de 9 milhões em meio a um aumento recorde de infecções diárias.
Traduzido e adaptado por Equipe Folha Capital.
Fonte: CNBC News.
