Brasil é considerado o quarto maior país no segmento de beleza

Assim como outros ramos, o setor de beleza também foi afetado pela pandemia As marcas que trabalham com consultoria e atendimento presencial ao cliente precisaram rever seus métodos de venda para se manter no mercado.

Antes da crise econômica afetar o mundo, um levantamento feito pelo instituto britânico de pesquisa Euromonitor International, apontou o Brasil como sendo o quarto país que mais se destaca no segmento da beleza.

Com isso, os brasileiros são conhecidos por seu interesse no mercado de beleza e estética. Prova disso, é o reconhecimento de empresas de cosméticos nacionais no exterior,  um exemplo é a Natura têm R$35,5 bilhões em patrimônio.

Brasil é considerado o quarto maior país no segmento de beleza
Fonte: (Reprodução/Internet)

Veja o porquê o Brasil tem se destacado neste mercado e quais são as tendências para este setor após a pandemia.

Empresa nacional compra a americana Avon

Na lista dos maiores países do segmento de estética e cuidados com cabelo e pele, lideram a China, os Estados Unidos e o Japão.

A pesquisa da Euromonitor Internacional, também apontou que o público brasileiro é um dos que mais procuram por produtos do ramo de perfumaria, ocupando o segundo lugar do ranking após os EUA.

Este setor é tão potente no país, que em 2019 a marca nacional de cosméticos da Natura comprou a empresa americana Avon pelo valor de 3,7 bilhões de dólares.

A companhia brasileira se destacou no mercado com cosméticos naturais e sustentáveis, uma aposta diferente de outras marcas do setor. Começando nesse ramo da beleza voltada para os ativos naturais do Brasil, a marca conquistou o seu espaço no comércio internacional.

Mercado de beleza no cenário pandêmico

Empresas voltadas para o segmento de beleza e cuidados pessoais vêm se reinventando para manter o desempenho em meio à pandemia. Os negócios de pequeno porte, apesar de apresentar algumas limitações de recursos estão conseguindo obter bons resultados através de ferramentas virtuais.

Segundo Alexandre Machado, diretor da GS&Consult, empresa especializada em relações de consumo, as marcas voltadas para o comércio online têm se destacado sobretudo entre o público de jovens adultos. A tendência é que  o setor esteja cada vez mais presente na internet.

Companhias de cosméticos que ainda não possuem uma forma de se comunicar com o público à distância podem sofrer com as mudanças do mercado. Principalmente, porque este novo conceito de compra e venda parece que não vai sair de moda, mesmo após o fim da pandemia.

Brasil é considerado o quarto maior país no segmento de beleza
Fonte: (Reprodução/Internet)

Tendência da beleza consciente

Outras abordagens que estão cada vez mais em evidência é a elaboração de produtos cruelty free, isto é, sem teste em animais. A tendência de cosméticos orgânicos e conscientes já é uma característica incorporada na política de fabricação de marcas como The Body Shop do grupo Boticário, por exemplo.

A marca mãe da Boticário também já investe em produtos naturais informando na embalagem dos produtos a porcentagem de ingredientes naturais em produtos e opções de beleza vegana.

A conscientização da preservação do meio ambiente e não crueldade animal cresceu significativamente no Brasil. A tendência foi diretamente influenciada por movimentos vindos da Europa e dos Estados Unidos.

Outra mudança que pode vir para ficar é o reaproveitamento das embalagens dos cosméticos.

De acordo com o executivo da GS&Consult, esta inovação poderá ser aderida rapidamente pois já existem marcas trabalhando uma logística que ofereça a reutilização através do delivery fazendo a entregas e o recolhimento dos materiais na casa do comprador.