Nesta segunda-feira (5), a Bristol-Myers (BMYB34) anunciou negociação para comprar a MyoKardia (MYOK) por aproximadamente US$ 13 bilhões com o objetivo de reforçar seu portfólio de tratamentos para doenças do coração.
Além disso, a farmacêutica visa diminuir a dependência da comercialização de seus remédios para câncer, que hoje são a principal receita da companhia.
O acordo para aquisição ocorre após a Bristol-Myers (BMYB34) comprar a Celgene pelo valor de US$ 74 milhões, reunindo as duas das maiores marcas globais de produção de medicamentos para câncer.
Bristol-Myers (BMYB34) visa bilhões com medicamento da MyoKardia (MYOK)
De acordo com a Bristol-Myers (BMYB34), o negócio de US$ 13 bilhões dará à empresa acesso ao mavacamten, principal medicamento para doenças cardíacas da marca e com potencial sucesso.
O mavacamten está sob análise de especialistas para o tratamento de cardiomiopatia. Atualmente, essa doença acomete 200 mil pessoas na Europa e nos Estados Unidos.
A farmacêutica americana afirmou que espera que o medicamento seja um ativo de bilhões de dólares e gere um crescimento significativo até 2025 e a segunda metade da década.
As ações da MyoKardia (MYOK), que quase dobraram de valor neste ano, subiram mais 57,8%, para US$ 220,31, pouco antes da oferta de US$ 225 por ação.
MyoKardia (MYOK) planeja pedir autorização do medicamento
Especula-se que a MyoKardia (MYOK) envie o pedido de venda do mavacamten aos órgão reguladores dos Estados Unidos já no primeiro trimestre do ano que vem.
Já a Bristol-Myers (BMYB34) corre para aumentar o portfólio de produtos tendo enquanto o anticoagulante Eliquis, um de seus “carros chefes” que representa 21% de suas vendas totais, enfrenta perda de exclusividade no mercado.