O governo americano deu mais uma semana à ByteDance para vender os negócios da TikTok nos Estados Unidos e evitar uma proibição do aplicativo no país.
O Comitê de Investimento Estrangeiro (CFIUS, na sigla em inglês) informou à CNBC News, a proprietária do TikTok tem até 4 de dezembro para fechar um acordo. A prorrogação ocorre depois que o prazo original de 12 de novembro foi adiado para 27 de novembro.
Um porta-voz do Tesouro norte-americano disse ao Financial Times e à BBC que o CFIUS concedeu mais dias à empresa para dar tempo para revisar alguns documentos que recebeu recentemente.
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ByteDance ganha tempo para salvar TikTok
Em 14 de agosto, o presidente Donald Trump declarou que a BytDance teria que encontrar um comprador adequado para os negócios da TikTok nos Estados Unidos no prazo de 90 dias, ou poderia ter suas atividades banidas no país.
Naquele mês Trump assinou uma diretriz do CFIUS afirmando que o aplicativo chinês apresentava risco à segurança nacional. A marca proprietária da ferramenta negou diversas vezes a alegação do republicano.
A diretiva afirma que a ByteDance deve alienar quaisquer ativos tangíveis ou intangíveis ou propriedade, onde quer que estejam localizados, usados para permitir ou apoiar a operação da companhia nos EUA.
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Walmart (WALM34) e Oracle (ORCL34) disputam pelo aplicativo
Na corrida para obter o aplicativo, Walmart (WALM34) e Oracle (ORCL34) vêm discutindo um possível acordo há meses, mas nada se materializou. Outras empresas, incluindo a Microsoft (MSFT34), também concorreram pela plataforma.
No início deste mês, a ByteDance não teve um diálogo significativo com a CFIUS. No entanto, os executivos da companhia ainda estavam interessados em concluir uma parceria de tecnologia com a Oracle para satisfazer as preocupações de segurança nacional .
Com a vitória de Joe Biden nos EUA, especula-se que a transação não tenha a mesma relevância para o democrata pois, para os analistas, ele não está tão preocupado com o perfil de risco da TikTok sob propriedade chinesa.
Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: CNBC News.