Chevron (CHVX34) anuncia compra da Noble Energy (NBL) em negócio de US$ 5 bilhões

Na segunda-feira (20), a Chevron (CHVX34), uma das maiores empresas do ramo petrolífero, anunciou negociação para adquirir a Noble Energy (NBL), que também atua na exploração de petróleo. A negociação movimentou bilhões de reais em ações.

A Chevron, assim como outras petroleiras, sofreu com a baixa na demanda da commoditie em razão da pandemia. O que levou a marca norte-americana a fazer cortes de gastos bilionários no mês de maio.

Apesar da contenção no orçamento, o lucro registrado no primeiro trimestre foi de 3,6 bilhões de dólares, ganhos maiores do que os obtidos no mesmo período no ano anterior. A estimativa é que com a retomada da economia, o faturamento seja ainda maior no segundo bimestre.

Chevron anuncia compra da Noble Energy em negócio de US$ 5 bilhões
Fonte: (Reprodução/Internet)

Saiba mais informações sobre a negociação entre as gigantes da produção de petróleo.

Chevron (CHVX34) compra Noble Energy (NBL) por 5 bilhões de dólares

A empresa americana Chevron (CHVX34) fechou negociação para comprar a petroleira Noble Energy (NBL), com sede em Houston nos Estados Unidos. A venda foi feita por 5 bilhões de dólares, tendo como objeto de pagamento as ações da compradora.

A avaliação da Noble (NBL) chegou a 13 bilhões de dólares, mas foram consideradas as dívidas que a empresa possui que foram arcadas pela compradora. De acordo com especialistas do mercado, os recursos da empresa adquirida na negociação irão ampliar a exploração de petróleo da Chevron (CHVX34) .

Como resultado da transação, a companhia passará a atuar de forma mais incisiva na bacia de Permian e na Dj, situadas no Texas, no Novo México e também no Colorado, respectivamente.

Essa extensão irá colaborar com sua participação nos ativos da África Ocidental e no Mediterrâneo, podendo gerar corte de 300 milhões de dólares nos gastos da empresa.

Atualmente, a segunda maior empresa de produção de petróleo nos EUA vem adotando diversas medidas de contenção em razão da pandemia. No entanto, segundo a Época Negócios, o executivo financeiro da corporação informou que a petroleira está preparada para suportar novas baixas na demanda do produto, caso isso volte a ocorrer.