Confiança do consumidor cai no Brasil, segundo FGV

A confiança do consumidor brasileiro caiu em novembro pelo segundo mês consecutivo, conforme mostrou mostrou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas na quarta-feira (25).

Esta queda reflete a crescente preocupação com a pandemia da COVID-19 e seu impacto na economia, e o fim das receitas emergenciais do governo transferências.

Autoridades do Governo alardearam a recuperação “em forma de V” da economia advinda das profundezas da recessão ocorrida no início deste ano, e estão otimistas que no próximo ano, segundo eles, pode levar a economia a crescer 4% ou mais.

Confiança do consumidor cai no Brasil, segundo FGV
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Fim do auxílio econômico leva consumidores à cautela

O índice de confiança do consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para novembro sugere que os consumidores estão cada vez mais cautelosos, com o apoio do governo expirando em 31 de dezembro e com os sinais de que a pandemia está voltando a crescer.

O índice caiu 0,7 pontos para 81,7 pontos em novembro, uma segunda queda consecutiva após uma série de cinco aumentos em relação à baixa recorde de abril de 58,2, e caindo ainda mais em relação ao nível pré-pandemia de 87,8 em fevereiro.

“Com o provável fim do período de benefícios emergenciais, muitos consumidores que perderam o emprego neste ano devem retornar ao mercado de trabalho em um momento em que as empresas ainda adiarão contratações ou demissões, principalmente em caso de uma segunda onda de COVID-19”, disse a gerente de pesquisas da FGV, Viviane Seda Bittencourt.

Confiança do consumidor cai no Brasil, segundo FGV
Fonte: (Reprodução/Internet)

Índices de confiança e expectativas econômicas diminuem

A confiança sobre as condições caiu 0,6 pontos, para 71,8, e as expectativas futuras caíram 0,9 pontos, para 89,3, disse a FGV.

O subíndice de expectativas econômicas caiu 3,8 pontos, para 106,8, o maior impulsionador da queda geral nas expectativas futuras, esclareceu a fundação.

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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: Investing.