Nesta sexta-feira (16), a Pfizer (PFIZ34) declarou que pode solicitar, em caráter de urgência, a autorização da vacina contra Covid-19 que está desenvolvendo em parceira com a alemã BioNTech (BNTX) no final de novembro.
O pronunciamento indicou que provavelmente uma vacina esteja disponível antes das eleições nos Estados Unidos, como o presidente Donald Trump prometeu.
Conforme a farmacêutica americana, o pedido regulatório para a vacina pode chegar assim que os dados de segurança estiverem disponíveis, que provavelmente acontecerá na terceira semana de novembro.
Pfizer (PFIZ34) e BioNTech (BNTX) aguardam dados de eficácia da vacina contra Covid-19
O CEO da Pfizer (PFIZ34), Albert Bourla, informou que está aguardando informações sobre eficácia da proposta de imunização com base no teste atual e dosagem durante estudo clínico. O pedido de liberação para uso emergencial só poderá acontecer após esse procedimento.
No início deste mês, a agência do Departamento de saúde dos EUA, Food and Drug Administration, afirmou que precisa assegurar a eficiência da vacina em pelo menos metade dos participantes dos testes antes de autorizar o uso de emergência de qualquer vacina contra o coronavírus.
O cronograma agora permite uma possível liberação de vacina contra Covid-19 ainda este ano, nos EUA. Isto representa um passo fundamental no controle da pandemia, que matou mais de um milhão de pessoas e devastou a economia global.
Ações das farmacêuticas sobem após pronunciamento
Após o pronunciamento sobre imunização, as ações da Pfizer (PFE) saltaram 3,69 na Bolsa de Nova York (NYSE), enquanto as ações da BioNTech (BNTX) listadas nos EUA subiram 3,75 % no Nasdaq (IXIC).
Também, os principais índices do mercado americano mostraram reação positiva à possibilidade de vacina contra o vírus ser liberada ainda este ano.
Por outro lado, a onda de otimismo não chegou ao Brasil já que o Ibovespa (IBOV) segue o ritmo de perdas com queda de 0,60% aos 98.455,42 pontos.