Covid-19: Israel deve perder até US$ 1,3 bilhão por semana com lockdown

Espera-se que o terceiro bloqueio em total em Israel devido ao coronavírus custe à economia do país até 4 bilhões de shekels (US$ 1,3 bilhão) por semana, de acordo com estimativas do governo e do banco central.

As novas restrições divulgadas, que irão apertar um bloqueio imposto em 27 de dezembro, entrarão em vigor à meia-noite desta quarta-feira (6) e durarão 14 dias.

O Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu descreveu as restrições como o empurrão final de Israel para deter um forte aumento dos casos da Covid-19, enquanto o país avança com um rápido esforço de vacinação, esperando sair da crise dentro de semanas.

Covid-19: Israel deve perder até US$ 1,3 bilhão por semana com lockdown
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Valor representa apenas PIB do país

No início do último bloqueio, o Banco de Israel havia projetado perdas econômicas semanais de 2,5 bilhões de shekels por semana, refletindo uma taxa de atividade de cerca de 90% da economia.

Na quarta-feira, estimou que as restrições mais rigorosas à circulação e ao comércio piorariam as perdas semanais para 3 a 3,5 bilhões de shekels (US$ 1 bilhão) por semana. A campanha de vacinação de Israel atingiu quase 15% de seus 9 milhões de habitantes em cerca de duas semanas.

“Este é o custo direto somente durante o período de fechamento. Não inclui os custos contínuos incorridos, por exemplo, com a falência de empresas e o desemprego contínuo”, disse o Banco de Israel.

Ele observou que sua estimativa reflete apenas atividades cujo valor monetário é coberto pelas definições do produto interno bruto e não inclui itens como danos à saúde como resultado do adiamento de tratamentos médicos não urgentes e danos educacionais a crianças.

Economia contraiu 3,7% no primeiro lockdown

O banco central observou que os dois primeiros lockdowns de Israel, impostos na primavera e no outono de 2020, tinham custado à economia 5,4 bilhões e 3,2 shekels por semana, respectivamente.

A economia de Israel deverá ter contraído 3,7% em 2020, com desemprego de dois dígitos, mas recupera-se em 2021 para um crescimento de até 6,3% se o ritmo acelerado das vacinações COVID for mantido.

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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: Reuters.