Assim como outras fintechs de crédito do mercado, a Creditas mostrou bons resultados em meio à pandemia do coronavírus. Em julho, a marca registrou 1 bilhão de reais em empréstimos concedidos aos clientes.
O valor reportado é 2,2 vezes maior que o obtido em agosto do ano passado. Ainda, a Creditas informou, em exclusividade ao Valor Investe, que o objetivo é atingir a marca de 1,6 bilhão de reais em créditos até o final de 2020.
Caso a Creditas alcance a meta estipulada, o resultado será 2,5 vezes superior ao conquistado em todo o ano de 2019 seguindo a onda de avanço que até então a fintech vem registrando.
Acompanhe mais informações sobre o desempenho da fintech brasileira.
Creditas cresce em meio à pandemia
Sergio Furio, CEO da Creditas, afirmou que a fintech brasileira estava temerosa com a chegada do coronavírus no Brasil porque não sabia qual seria a reação do mercado à crise.
De acordo com o executivo, as atividades seguiram com um ritmo menos acelerado, mas ainda sim o faturamento não parou de crescer. Segundo ele, mesmo em meio à pandemia a fintech cresceu gradualmente.
- Receita líquida: 140 milhões de reais nos últimos 12 meses, sem considerar o mês de agosto.
Emissão de FIDCs e CRIs soma milhões
Ainda, conforme dados da Creditas as emissões de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) somaram 438 milhões de reais no entre janeiro e março deste ano.
A meta definida neste setor pela empresa é de movimentação superior a 400 milhões de reais no terceiro trimestre.
Fintech não registra perda de usuários
A empresa afirmou que a base de clientes opera com estabilidade, isto é, sem índice de perdas durante a crise do coronavírus. Hoje a marca possui 1.600 usuários registrados indicando que a empresa duplicou o número obtido no ano passado.
Enfim, o desempenho da Creditas reforça o fato de que as startups de empréstimo fazem parte das fintechs que mais crescem no Brasil. Só no último ano essas empresas cresceram 28% no país, conforme pesquisa da FintechLab.