A criptomoeda Libra, apoiada pelo Facebook (FB), foi rebatizada de “Diem” em um esforço renovado para obter a aprovação regulatória, enfatizando a independência do projeto.
Os planos para Libra, divulgados pela primeira vez pelo Facebook (FB) no ano passado, foram reduzidos em abril, depois que reguladores e bancos centrais levantaram preocupações de que isso poderia afetar a estabilidade financeira, corroer o controle sobre a política monetária e ameaçar a privacidade.
A mudança de nome de terça-feira é parte de um movimento para enfatizar uma estrutura mais simples e renovada por trás da moeda digital planejada, disse Stuart Levey, CEO da Diem Association, com sede em Genebra.
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Diem Association espera aprovação regulatória
De acordo com o CEO da Diem Association, Stuart Levey, o nome original Libra foi vinculado a uma iteração inicial do projeto, e que recebeu uma recepção difícil dos reguladores. Agora, resolveram mudar dramaticamente essa proposta para melhorar a posição da moeda.
Diem, que significa “dia” em latim, agora pretende lançar inicialmente uma única moeda digital lastreada em dólares, acrescentou Levey.
Ele se recusou a comentar sobre o momento do lançamento, dizendo apenas que só seguiria em frente após a aprovação dos reguladores do mercado suíço.
O Facebook (FB), que mudou o nome de sua unidade de pagamentos Calibra para Novi Financial em maio, continua sendo um dos 27 membros da Diem Association, antiga Associação de Libra. O chefe de Novi, David Marcus, é um dos cinco membros do conselho de Diem.
Mudança de nome busca exaltar autonomia do criptoativo
Stuart Levey ainda comentou sobre o envolvimento contínuo do Facebook (FB) no desenvolvimento da criptomoeda, dizendo que eles são um membro extremamente importante da associação.
O CEO da Diem Association reiterou ainda que não estão tentando cortar laços com o gigante da mídia, e que a mudança de nome da moeda digital significa que a associação está operando de maneira autônoma e independente.
Diem pretende se diferenciar dos outros por seu foco em aspectos que preocupam os reguladores e governos ocidentais, incluindo controles de sanções e crimes financeiros, de acordo com Levey.
O projeto disse que desenvolveria políticas de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e cumprimento de sanções, e abandonou planos anteriores para permitir que qualquer pessoa participasse de sua rede.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Investing.
