A Delta Air Lines (DAL) está deixando de cobrar os US$ 200 em taxas de troca de passagens internacionais, juntando-se à American Airlines (AAL) na medida que visa estimular a demanda de viagens, que foram afetadas pela pandemia do coronavírus.
As companhias aéreas Delta Airlines (DAL), American Airlines (AAL) e United Airlines (UAL) reduziram as taxas de alteração para voos domésticos em agosto. A American, no mês passado, expandiu isso para viagens internacionais, incluindo as rotas de longa distância.
As taxas de alteração e cancelamento geraram US$ 2,8 bilhões para as transportadoras americanas no ano passado, de acordo com o Departamento de Transporte.
Veja mais: American Airlines (AALL34) espera queima de caixa acima de US$ 30 milhões
Essa taxa se foi para sempre, diz CEO da Delta Airlines (DEAI34)
Com a demanda por viagens oscilando em torno de um terço dos níveis do ano passado, e com as viagens internacionais que antes eram lucrativas sendo especialmente atingidas, as companhias aéreas estão lutando para afrouxar as políticas que incentivariam os viajantes a fazer reservas.
“Essas taxas se foram para sempre”, disse o CEO da Delta Airlines (DAL), Ed Bastian, durante uma entrevista ao Squawk on the Street, quando questionado se as taxas retornariam caso os negócios se recuperassem.
“Não queremos apenas mais um motivo pelo qual os clientes podem ficar nervosos quanto a fazer reservas e fazer planos de viagem a longo prazo.” completou o CEO da empresa de aviação.
As exceções incluem passagens econômicas básicas, que não são reembolsáveis, embora a Delta (DAL) tenha uma isenção de taxa em vigor para todas as passagens até março, e viagens originadas fora da América do Norte. Os passageiros também terão que pagar qualquer diferença na tarifa.
Leia também: Air France (AF) e outras aéreas podem impulsionar distribuição de vacinas
Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: CNBC.