O poder econômico da China é conhecido por todo o mundo, principalmente pelo fato de manter grandes parcerias comerciais com outros países. Com o advento da pandemia, que teve início em uma cidade chinesa, a nação sentiu o gosto amargo da crise financeira.
A queda do gigante não afetou apenas o seu reduto, mas o mundo inteiro. O que gerou impacto também em outra grande potência, os Estados Unidos da América. Após aproximadamente 7 meses, os chineses vem retomando aos poucos seus serviços.
Depois de um longo período de quarentena, é hora de reaquecer o seu mercado. O governo chinês vem tomando várias medidas para que o país volte a respirar. Estreitando laços, inclusive, com o Brasil.
Economia da China começa a ser retomada após quarentena. Entenda mais sobre o assunto e saiba quais providências o governo chinês tem criado para recuperar o prejuízo. Leia também sobre a relação entre o país e o Brasil.
Início da crise econômica
O primeiro país a sofrer com os impactos causado pelo vírus foi a China. O mundo todo acompanhou a realidade aterrorizante que os chineses passaram, antes desse mal tomar a proporção de uma pandemia.
A China começou a implementar a quarentena, isolando totalmente a população em suas casas para conter a onda de contaminação. Com isso, vários comércios e empresas fecharam. Essas ações foram similares com as que vivemos aqui no Brasil.
A consequência foi desastrosa para a economia chinesa, que registraram rombos nas produções de suas indústrias. O que não demorou para esbarrar na economia de outros países. E no começo desde ano os sinalizadores econômicos chineses despencaram.
Nos três primeiros meses de 2020, foi registrado queda de mais de 6% do Produto Interno Bruto da China, de acordo com o jornal El País. Evento este, que não acontece há mais de 20 anos no país. Ao que tudo indica, não haverá meta para o PIB este ano, devido a instabilidade na economia.
Parceria entre China e Brasil
Já era esperada uma maior aproximação entre China e Brasil neste ano. O nosso país já era um dos maiores parceiros econômicas da potência asiática. Com os desentendimentos nas questões comerciais entre o gigante e os EUA, foi necessário buscar alternativas.
O Brasil exporta produtos como soja e petróleo para a China. No entanto, o seu maior fornecedor não éramos nós, mas sim os Estados Unidos. No entanto, com a suspensão na compra de algumas mercadorias americanas, nossos itens se tornaram mais procurados pelos chineses.
Essa colaboração entre os brasileiros e chineses foi quase comprometida. Seguindo o discurso perigoso de Trump, o filho do presidente Jair Bolsonaro fez acusações polêmicas à China. Ele culpou o país de esconder informações do mundo a respeito do vírus.
As declarações feitas nas redes sociais deram o que falar, despertando o descontentamento do agente diplomático chinês, que repudiou o comportamento de Eduardo. A situação precisou da interferência do Presidente da República.
Bolsonaro entrou em contato com o líder de governo da China para apaziguar o cenário, e reafirmar as parcerias comerciais entre as duas nações. No final das contas, parece que aconteceu um entendimento entre as partes.
Bolsa da Chinesa
De acordo com os dados registrados das ações da China, o mês começou bem para sua economia. O G1 relatou que a crescente foi significativa, apesar do conflito recente entre Donald Trump e Xi Jinping.
Parece que o avanço surpreendeu todo o país, pois era um crescimento não tão esperado. Até porque as providências quanto à pandemia começaram a ser flexibilizadas recentemente no território chinês, então uma resposta rápida não estava nas expectativas.
Algumas medidas adotadas para que o reaquecimento econômico pudesse acontecer, foram as compras de empréstimos. Para o governo, esta é uma atitude mais agressiva para forçar o avanço da China no mercado. O valor desta operação ultrapassa 56 bilhões de dólares.
O objetivo de ações como estas é ajudar na recuperação gradual da potência mundial para os próximos três meses. O cenário ainda não é definitivo pois muitas coisas estão em jogo com a disputa comercial com os EUA, por exemplo.