A economia global mudou radicalmente em um curto período de três meses. Os índices divulgados diariamente apresentam inconsistência até mesmo nos gigantes do mercado. A verdade é que o ano de 2020 tem sido desafiador para o mundo todo.
A França foi um dos países europeus que mais sofreu com os impactos do novo vírus. Recentemente, os franceses retomaram suas atividades, incluindo a reabertura de fronteiras com a expectativa da retomada de seu turismo.
No entanto, as previsões de recuperação econômica não são boas. Tudo indica que o governo deverá preparar seu povo para apertar os cintos, principalmente com a possibilidade de uma nova onda de contaminação que tem rondado a Europa.
Economia da França pode cair até 17% até o fim do ano. Saiba como se encontra o atual panorama do país europeu e quais medidas vêm sendo adotadas para impulsionar o reerguimento da potência.
Cidades francesas retomam atividades
No mês de maio, a França iniciou o retorno gradual às atividades. No entanto, as aulas escolares e estabelecimentos de lazer como cinema e fliperamas ainda não estavam em funcionamento.
Recentemente, o governo se pronunciou informando que esta semana, o restante dos serviços paralisados voltarão à normalidade. Há poucos dias, as fronteiras do país foram abertas numa tentativa de recuperar o turismo durante o verão europeu.
Neste sentido, os estudantes poderão retornar às salas de aula e os cinemas poderão voltar a funcionar. A previsão é de que em julho, os centros esportivos estejam liberados para eventos de futebol, basquete, etc.
Segundo o El País, as competições que não poderão retornar são as que exigem enfrentamento físico como boxe, jiu jitsu e outros. De acordo com órgãos de saúde da França, outras medidas poderão ser flexibilizadas a partir de análise que será feita no mês de setembro.
Previsão de retração na economia
Apesar da diminuição do retração econômica no país europeu, o novo índice ainda sim é considerado alto. Conforme a nova previsão divulgada, o recuo deste setor será de 17% nos próximos três meses.
A sútil recuperação é fruto da retomada das atividades comerciais nas cidades francesas e do relaxamento do rígido lockdown aderido pelo governo de Emmanuel Macron. Consoante com as fontes do G1, o mês de maio marcou o reaquecimento da economia.
Este fator estimulou uma baixa de 3% no índice de retração do capital francês. Atualmente, a França é a segunda maior economia da zona do euro, ficando atrás apenas da Alemanha, que também vêm se recuperando do baque causado pelo novo vírus.
De acordo com o levantamento feito por um instituto de pesquisa do país, atualmente, a economia francesa está operando em 22% abaixo do patamar anterior ao isolamento social. Este índice encolheu quando comparado a abril, que apresentou queda de 33% no mercado.
França e Alemanha se unem para pedido de socorro
Com a finalidade de injetar capital na economia, os governos da Alemanha e França vêm tentando negociar a concessão de valores junto à União Europeia. A medida tem como objetivo acelerar a recuperação econômica dos países que fazem parte do bloco.
Para fomentar o setor, foi criado o Fundo Europeu de Recuperação, o qual movimentará cerca de 500 bilhões de euros a partir desde ano até 2022. O pedido dos alemães e franceses é que as negociações deste fundo sejam finalizadas o quanto antes para começarem a fase de execução.
Na coletiva fornecida à imprensa, os ministros de finanças francês, Bruno Le Maire, afirmou o interesse dos países europeus em retomarem a discussão sobre tributação junto ao governo norte-americano.
É válido lembrar que recentemente a União Europeia e os Estados Unidos tiveram desentendimentos sobre a aplicação de impostos pelos países europeus sobre os serviços de empresas americanas de tecnologia.