O ETF é uma sigla em inglês para Exchange-Traded Fund, que na tradução para o português se refere ao fundo de índice negociado na Bolsa de valores do país.
Os fundos são negociados na B3 (B3SA3) e seguem um índice de referência. Logo, é possível investir nos ETFs assim como em ações ou BDRs das empresas do exterior que são transacionadas na Bolsa brasileira.
Além disso, com esta aplicação o investidor estará comprando cotas de um fundo de índice e não somente uma única ação. Assim como todo investimento, os ETfs possuem vantagens e desvantagens que merecem ser observadas antes entrarem para a carteira de ativos.
Vantagens dos investimentos em ETF
- Transparência nas aplicações;
- Investimento acessível aos pequenos investidores;
- Taxas de administração mais baixas;
- Normalmente não exige taxa de performance;
- Investimento amplo.
O ETF é ideal para os investidores que ainda não se sentem seguros em investir diretamente em ações. Normalmente, este investimento é recomendado ao público que deseja abrir minimamente o apetite ao risco.
Além disso, este mercado está em expansão no Brasil. No começo deste mês, foi lançado o índice S&P Brasil ESG, resultado da parceria entre o S&P Dow Jones e a B3 (B3SA3). Atualmente o maior detentor de ETFs no país é o Banco Itaú (ITUB4) com 12 fundos, seguido pela Blackrock (BLAK34), 5, e Bradesco (BBDC4), 3.
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Desvantagens do fundo de índice
- ETF não é sinônimo de carteira diversificada;
- Baixa liquidez;
- Comparação com performances médias;
- Não é isento do imposto de renda.
Diferente do que ocorre nos investimentos em ações de até R$ 20 mil por mês, se a cota do fundo for vendida o gestor precisará pagar imposto de renda independente do valor obtido na negociação do ativo.
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