EUA gera mais de 2 milhões de empregos na crise

A economia é realmente algo imprevisível. Todos os dados apontam para uma crise no mercado mundial, mas, por enquanto, alguns países têm surpreendido até mesmo os profissionais do setor.

A primeira semana de junho veio cheia de improbabilidades para o Brasil e Estados Unidos, por exemplo. Prova disso é que os americanos já estavam se preparando para um crescimento significativo na taxa de desemprego do país, mas surpreendentemente o oposto aconteceu.

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que mais de 2 milhões de empregos foram gerados na crise pandêmica. Esta informação, inclusive, afetou positivamente o mercado brasileiro, que vinha obtendo melhores resultados que a própria Wall Street.

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Fonte:(reprodução/internet)

EUA gera mais de 2 milhões de emprego na crise. Saiba as últimas notícias da economia da maior potência do mercado mundial. Veja também o pronunciamento de Trump sobre a recuperação do país.

Crise nos Estados Unidos

Os Estados Unidos já vinham sendo alertados de uma recessão ainda no ano de 2019, quando não tinha previsão alguma sobre pandemia. Quando o vírus chegou no país, a resposta do governo americano foi um pouco lenta, até começar de fato o enfrentamento.

Esse fato foi um dos maiores causadores do impacto catastrófico nos EUA de Trump, de acordo com profissionais. Como já era esperado, o isolamento social ,que era uma medida altamente necessária, causou grandes impactos na economia do país.

No mês de março foram necessários aproximadamente 2 trilhões de dólares para atenuar os estragos causados pela pandemia. Um dos resultados preocupantes obtidos durante o momento crítico foi o número de pessoas sem emprego, que superou 41 milhões.

De acordo com a revista Veja, a solicitação de seguro-desemprego foi feita por mais de 6,5 milhões de desempregados. O índice veio diminuindo até o mês de maio, no entanto, a previsão de profissionais que seriam demitidos continuava a crescer.

Taxa de desemprego recua em maio

Na última sexta-feira (5), Trump anunciou que depois de tantas perdas nos empregos do país, os americanos poderiam comemorar. Segundo o presidente dos Estados Unidos, foram gerados cerca de 2,5 milhões de novos empregos, conforme reportado pelo InfoMoney.

Isto é uma conquista impressionante, já que para os profissionais do mercado financeiro a estimativa era de perda de mais de 7 milhões de vagas de trabalho. Afirmaram também que ocorreria um aumento de 19% no índice de desemprego, o que não aconteceu.

Este dado reforçou ainda mais o otimismo de uma possível recuperação pós pandemia. Surpreendeu também aqueles que afirmaram uma retomada lenta da economia norte-americana. Mas ao contrário do que esperava-se parece que os passados estão sendo ainda mais rápidos.

O cenário positivo para o mercado estadunidense trouxe bons reflexos para o Brasil, que apresentou o marco de 97 mil pontos. Incluindo também a queda na cotação do dólar, que chegou a bater menos de 5 reais.

Donald Trump sobre economia

Durante coletiva com a imprensa, o presidente dos Estados Unidos afirmou que o resultado obtido no crescimento de empregos do país é uma consequência da reabertura do país. E que sua medida de incentivar essa ação foi assertiva.

Criticou também os governadores dos estados que não retomaram suas atividades e parabenizou outras regiões que estão fomentando a economia local. Para Trump, grande parte da retomada no desenvolvimento econômico aconteceu nos estados que reabriram suas empresas.

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Conforme informações do site CNBC, o líder do governo ainda mencionou que a recuperação dos empregos do país afeta diretamente o combate ao racismo nos EUA. No entanto, o político deixou a desejar quando questionado sobre medidas contra abuso de autoridade e práticas preconceituosas da polícia americana

Enfim, o republicano acredita que uma boa economia junto com a diminuição no índice de desemprego são medidas que levam melhorias nas relações raciais do país. Há quem discorde desse pensamento. Vamos aguardar como isso será aplicado na prática ao longo deste ano.