No final do mês de maio, o distrito econômico Wall Street reabriu. As maiores companhias de investimentos norte-americanas, incluindo a bolsa de valores ficam situadas nesta rua em Nova Iorque. Ao que tudo indica, as atividades voltaram ao normal depois do pico da pandemia.
O governador da cidade garantiu que apesar dos serviços estarem sendo normalizados, os cuidados de prevenção não irão diminuir. Todos os funcionários da bolsa americana, assim como os de instituição financeiras estão usando máscaras para trabalhar.
Coincidindo com a retomada presencial do centro econômico, uma onda de protestos começou nos Estados Unidos. O que preocupou os agentes da bolsa, pois as manifestações somadas ao conflito com a China podem levar oscilações ao setor financeiro.
Em meio aos acontecimentos polêmicos, Wall Street avança com otimismo econômico em sua recuperação no cenário pós pandemia. Acompanhe as notícias mais recentes da potência mundial.
Protestos nos EUA
A repercussão da causa contra o racismo repercutiu em todo o mundo. O segurança americano George Floyd foi assassinado por um policial branco na última semana do mês de maio. E que foi claramente caracterizado o abuso de autoridade na abordagem feita pelos agentes.
Todo o momento foi registrado por gravação e chegou ao conhecimento de todos. O que despertou o posicionamento de milhares de pessoas, incluindo personalidades públicas. Trazendo a tona mais uma vez o racismo estrutural presente nos Estados Unidos.
No vídeo feito, mostra o policial pressionando o pescoço de George. Enquanto ele dizia que não conseguia respirar, os homens que servem ao estado riam diante do desespero do segurança. Infelizmente, este caso faz parte de um longo histórico de preconceito na América.
A indignação gerada no mundo inteiro mobilizou manifestações com os lemas “Black Lives Matter” e “I can’t breath”, este último foram palavras ditas por Floyd antes de morrer. Em meio a toda a movimentação da população, o presidente Trump se manifestou polemicamente contra os protestos nas ruas.
De acordo com o jornal americano The New York Times, o líder do governo norte-americano pediu para que os estados convocassem os militares para restabelecer a ordem e tomar providências contra os manifestantes.
Em algumas cidades aconteceram depredação de patrimônio e agressão física. Foi estabelecido, inclusive, toque de recolher em algumas localidades. Entretanto, nos últimos dias os protestos ganharam um ar mais pacífico. Marcado por participantes apaixonados pela causa.
Tensão entre presidente-norte americano e China
Donald Trump e Xi Jinping tiveram mais um desentendimento em relação aos acordos comerciais entre seus países. O episódio mais recente foi o cancelamento na compra de alguns produtos americanos por parte dos chineses.
Pelo que parece, nenhum dos presidentes tem a intenção de baixar a guarda e estabelecer um acordo definitivo. A tensão entre as duas maiores potências do mundo é causada pelo crescimento de tarifas sobre as importações nas mercadorias de ambas as nações.
Como retaliação às medidas tomadas por Trump, a China também suspendeu a compra de soja americana e quem se beneficiou com isso, ao menos temporariamente foi o Brasil. Atualmente somos um dos grandes parceiros econômicos do país asiático.
Além disso, o nosso país é um dos maiores fornecedores de soja do mundo. De acordo com estudiosos, o conflito entre grandes economias não é benéfico para o mercado. Nem mesmo para os dos Estados Unidos , que vem ensaiando um avanço na sua bolsa de valores.
Wall Street supera conflitos
É importante informar que o cenário político de um país, seja ele bom ou ruim influencia diretamente no cenário econômico. Podemos notar que os EUA está com grandes questões em pauta recentemente.
Os protestos contra o racismo e a guerra comercial travada com os chineses são pontos a serem avaliados dentro do setor financeiro. O mercado faz uma leitura de instabilidade, o que pode ser prejudicial à Wall Street que acabou de ser reaberta.
Instabilidade no quadro econômico
De acordo com notícias do Investing.com, a bolsa operou em contínuo crescimento no começo da semana de junho. No entanto, para os economistas o feito ainda não pode ser comemorado. Isso porque as manifestações e o embate EUA x China gerou sensibilidade no quadro econômico.
A ligação entre acontecimentos no país e a Wall Street é tão direta, que quando Trump solicitou a intervenção dos militares em alguns protestos onde havia violência, a queda nas ações foi instantânea.
Ainda assim, as expectativas são de uma possível recuperação após os efeitos catastróficos causados pela pandemia. Mas essa segurança só será confirmada após a estabilidade no cenário político e comercial. Por enquanto, trabalham com o otimismo e a esperança.