Muitos serviços foram afetados com a pandemia, alguns setores do mercado ligados à tecnologia mostraram melhores reações à crise. Mas, de uma forma geral todos os ramos passaram por um processo de adaptação.
Um dos segmentos que têm buscado estratégias para se reaquecer nesta nova realidade é o de comunicação e atividades de entretenimento que, mesmo com o crescimento na procura desses recursos durante a quarentena, ainda assim sentiram uma redução em seus investimentos.
O Fórum Econômico Mundial (FEM) separou 4 recomendações para as companhias que atuam nesta área, levando em consideração os desafios que elas enfrentarão no retorno de suas tarefas.
Veja quais dicas o FEM compartilhou com os profissionais do ramo de publicidade, comunicação e entretenimento, segundo a Forbes Brasil.
Ações que levarão melhorias para os negócios
Em razão dos efeitos do coronavírus na economia global, diversas empresas que trabalham no ramo de mídia e entretenimento diminuíram o orçamento destinado à publicidade em plataformas como Twitter e Facebook.
Para reverter medidas como essas, o Fórum Econômico Mundial recomendou 4 ações que podem levar melhorias para estes empreendimentos que precisarão modificar sua abordagem de trabalho.
1. Desenvolver um forte ambiente de comunicação
O FEM identificou alguns pontos que precisam ser priorizados na retomada dos serviços de comunicação e entretenimento que são:
- Confiabilidade e segurança;
- Organização dos investimentos;
- Motivação da competitividade;
- Priorização de alternativas de maior alcance;
- Relacionamento com o cliente. .
De acordo com os especialistas da instituição, a pandemia tem modificado os padrões de trabalho, o que tem afetado diretamente nos modelos de consumo. Dessa forma, reconquistar a confiança do consumidor, é o primeiro passa para realizar um bom desempenho neste processo.
Logo, primeiro passo é trabalhar para recuperar ou reforçar a confiabilidade como prestador de serviço, bem como oferecer segurança em seus recursos. O segundo ponto está ligado à administração dos orçamentos
Esta atividade deve ser feita de forma organizada, seguindo a dinâmica de que o valor do produto oferecido ao público deve ser equivalente ao investimento destinado ao desenvolvimento dele.
O terceiro fator é a motivação da competitividade, que está diretamente ligada ao impulsionamento da pluralidade. Isto é, quanto maior for a versatilidade de um empreendimento, maior vai ser a possibilidade do consumidor se interessar pelo portfólio apresentado.
O penúltimo passo é estar atento às alternativas de distribuição de conteúdo que ofereçam um alcance global. De acordo com o levantamento feito pelo FEM, 55% dos rendimentos destinados aos profissionais que criam conteúdos para o Youtube são enviados por países que não são o seu país de nascimento.
Para o FEM, as empresas precisam atender às necessidades do consumidor e entender o que ele está buscando através de seus serviços. Por isso, o quinto ponto é focar no relacionamento com o cliente.
2. Migrar para o ambiente virtual
A tecnologia ficou ainda mais em evidência com a pandemia que estimulou o aceleramento do desuso de recursos que já estavam perdendo sua posição no mercado. Com isso, diversos empresários precisaram adaptar seus serviços ao ambiente virtual.
Então, os negócios que atuam no ramo de comunicação precisam promover a transformação digital. Esta medida é necessária sobretudo nessas empresas, que devem priorizar seus investimentos para esta nova realidade.
Alguns estabelecimentos como teatro e museu não fizeram este processo antes da pandemia, e agora estão se deparando com a obrigatoriedade desta transformação. Espera-se que mesmo com o retorno presencial dessas atividades, os produtos virtuais passaram a ser mais atrativos para o público.
3. Promover mudanças nas atividades profissionais
A Forbes recentemente abordou as sete áreas da vida sofrerão mudanças que serão permanentes, de acordo com o Google. A área profissional está dentro desta lista.
Em conformidade com este registro, o Fórum Econômico Mundial identificou que a indústria de entretenimento passará por essa adaptação. Para os profissionais do FEM, a automação inteligente e produção digital serão os recursos mais utilizados nessas companhias.
Com o novo cenário, funções que antes não existiam precisaram ser criadas. As maiores demandas estão para os analistas de dados e profissionais que trabalham com inovações tecnológicas. Este movimento irá requerer um mapeamento geral dentro da corporação, o que poderá levar alterações dentro da dinâmica da equipe.
4. Elaborar politicas de proteção ao meio ambiente
A onda de sustentabilidade vem crescendo nos últimos anos. O coronavírus também evidenciou o aumento da procura de investidores e grandes empresas que procuram por parcerias que possuam esta conscientização.
A tendência do mercado será de priorizar os negócios que implementam a responsabilidade com o meio ambiente em suas políticas empresariais. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU possuem destaque especial nessa questão.
Isto porque as empresas que atendem aos critérios possuem relevância e destaque no mercado. Tudo indica que as marcas do segmento de mídia e entretenimento, que se dedicarem a preencher os requisitos da organização, estarão dando passos para o crescimento no mercado pós pandemia.