Em entrevista à Reuters, o CEO da Google (GOGL34), Sundar Pichai, afirmou que a empresa pretende implementar em seus data centers e escritórios o uso de eletricidade sem emissão de carbono até 2030.
A migração das operações mencionadas pelo executivo correspondem à meta anterior da companhia de combinar o uso de energia com fontes 100% renováveis.
De acordo com Sundar, a iniciativa impulsionará a companhia a alcançar novos patamares não apenas seguindo as normas da indústria de tecnologia de compensar as emissões de carbono do uso de energia. Mas também, a partir de avanços tecnológicos e políticos para alcançar o objetivo.
Veja quais são os planos da Google (GOGL34) visando eletricidade livre de carbono.
Google (GOGL34) quer dar exemplo no uso de fontes renováveis
O presidente-executivo da Google (GOGL34) afirmou que os malefícios causados pela emissão de carbono são muitos, mas que é possível buscar alternativas. Segundo Sundar Pichai, a empresa pode ser exemplo para as demais companhias do mercado.
“O problema é tão imenso que muitos de nós precisamos mostrar o caminho e mostrar soluções. Somos um pequeno jogador nisso, mas podemos dar o exemplo”, declarou o CEO.
Em 2019, cerca de 61% do uso global de eletricidade da Google foi composto por energia solar, eólica e outras fontes renováveis. A proporção variou por instalação, com fontes livres de carbono atendendo a 96% das necessidades de energia por hora no data center da companhia em Oklahoma.
Data centers e escritórios da empresa livres de carbono
Segundo a empresa, a meta é que seus data centers e escritórios em todo mundo utilizem eletricidade livre de carbono 24 horas por dia durante os 7 dias da semana.
Como informou o CEO, esta missão será um desafio quanto à logística, mas o trabalho árduo feito no ano passado permitirá que a marca alcance o objetivo traçado. A previsão é que em 2030 essas operações sejam abastecidas apenas com energia 100% renovável.
Outras empresas de tecnologia como Microsoft (MSFT34) e Amazon (AMZO34) também manifestaram interesse em remover mais carbono da atmosfera nos próximos anos. Mas, essas empresas ainda não divulgaram meta para uma possível transição.