Google (GOOGL) vai destinar US$ 3 milhões para combate a notícias falsas

Em meio a um esforço contínuo do Google (GOOGL) para conter o dilúvio de desinformação e teorias de conspiração sobre a pandemia do coronavírus, a gigante da tecnologia disse na terça-feira (12) que vai destinar até US$ 3 milhões para apoiar iniciativas de verificação de fatos. 

A iniciativa foi criada para buscar conter a desinformação a respeito da vacina, que diz ter surgido como um fenômeno particularmente preocupante à medida que os esforços globais de imunização estão em andamento. 

O Covid-19 Vaccine Counter-Misinformation Open Fund tem como objetivo apoiar projetos jornalísticos que visam ampliar o público de checagem de fatos, particularmente em públicos desproporcionalmente afetados pela desinformação, anunciou o gigante da tecnologia.

Google (GOOGL) vai destinar US$ 3 milhões para combate a notícias falsas
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Google (GOOGL) quer melhorar resposta à pandemia

O Google (GOOGL) disse que, embora a Covid-19 seja ‘infodêmico” global por natureza, a desinformação também foi usada para atingir populações específicas, acrescentando que essas populações não são necessariamente aquelas que buscam checagem de fatos. 

O lançamento das vacinas em todo o mundo está “exacerbando um problema de desinformação sobre a imunização”, disse o Google (GOOGL), explicando que o fundo apoiará esforços adicionais de desmistificação para combater a desinformação contra o coronavírus. 

As inscrições serão avaliadas por uma equipe de 14 “Googlers” de todo o mundo e estão abertas a organizações de notícias de todos os portes que tenham um histórico comprovado de verificação de fatos e atividades de desmascaramento ou aqueles em parceria com tal organização. 

Como o mecanismo de busca online dominante, o Google (GOOGL) é um portal chave para informações sobre a pandemia do coronavírus, vacinas e tratamento

Plataformas da Alphabet (GOOGL) lutam contra fakenews

O Google e o YouTube, ambos de propriedade da empresa controladora Alphabet (GOOGL), têm lutado para controlar a desinformação que prolifera em suas plataformas, muitas das quais ocorreram ao lado de falsidades relacionadas às eleições nos EUA e teorias de conspiração.

Exemplos disso são o QAnon, que postula que Donald Trump está travando uma guerra secreta contra um círculo mundial de pedófilos de democratas adoradores de Satanás, celebridades e bilionários. 

Embora o Google e o YouTube tenham se esforçado para lidar com essa desinformação por meio de checagem de fatos, moderação de conteúdo e alterações de políticas, grupos que vendem falsidades e desinformação relacionadas à pandemia ainda conseguem prosperar. 

Alguns desses grupos conseguiram até mesmo alcançar viabilidade financeira e sucesso usando o Google e sua vasta rede de publicidade, de acordo com pesquisa do Oxford Internet Institute.

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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fontes: Forbes e Google Blog.