Nesta segunda-feira (7), o Ibovespa (IBOV) ultrapassa os 114 mil pontos após iniciar as negociações em queda enquanto os futuros de Wall Street indicavam recuo.
A recuperação não demorou com os bancos operando em alta logo após a abertura do mercado. Às 14h19, as ações do Bradesco, Itaú e Banco do Brasil saltam 1,90%, 2,05% e 2,61%, respectivamente.
Enquanto isso, o Dólar tem recuo de mais de 1% seguindo o dia em desvalorização ante o Real motivado pelo retorno de potenciais investimentos ao Brasil.
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Ibovespa: política é plano de fundo para alta do índice
O Ibovespa chegou aos 114.441,13 pontos, com alta de 0,60% após notícias do radar político do país. O Supremo Tribunal Federal (STF) vetou a possibilidade do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se reeleger ao posto.
A decisão também alcançou o senador Davi Alcolumbre, atual presidente do Senado Federal. Enquanto o posicionamento parece repercutir de forma positiva no mercado brasileiro, as incertezas quanto aos novos nomes para a presidência das casas legislativas começam a pairar.
No exterior, os EUA chegam mais perto de fechar o acordo de estímulo de US$ 908 bilhões à economia. O senador Mark Werner, em entrevista à CNN americana, declarou que nesta segunda uma lei sobre a medida será apresentada.
Dólar recua 1,02% com tensão no cenário internacional
Enquanto o índice do Ibovespa atinge sua melhor pontuação desde fevereiro, o Dólar volta a mostrar desvalorização ante Real com os investidores retornando capital às ações brasileiras.
- Dólar: -1,021%, a R$ 5,0713 (compra) e R$ 5,0723 (venda).
Ainda, a moeda americana acelera queda com novos capítulos da rivalidade EUA e China. Conforme a Reuters, o governo norte-americano planeja impor novas sanções contra o país rival devido a última intervenção em Hong Kong.
Pequim responde ameaça americana
Hoje, Pequim declarou que é contra a tentativa de intervenção dos EUA em questões internas da China. Além disso, o Ministério chinês de Relações Exteriores alegou que pode implementar medidas para preservar a segurança e soberania do Estado.
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