Ibovespa (IBOV) recua em meio às tensões políticas

Na última quinta-feira (13), o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão com perdas nos ganhos lideradas pela desvalorização das empresas Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4) em meio à baixa das commodities no exterior. 

No Brasil, a demissão dos secretários do Ministério da Economia Paulo Uebel e Salim Mattar não foi bem vista pelo mercado financeiro que segue de olho na reforma tributária. 

Além do cenário interno negativo, as Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em queda em meio às tensões entre democratas e republicanos para decidir sobre o pacote de estímulos fiscais contra os impactos do coronavírus. 

Ibovespa (IBOV) recua em meio às tensões políticas
Fonte: (Reprodução/Internet)

Confira os últimos dados do mercado de ações do Brasil.

Reação negativa com demora do Congresso americano 

Os ganhos do Ibovespa (IBOV) foram pressionados sobretudo com a demora do Congresso Americano para decidir sobre estímulo de 1 trilhão de dólares na economia dos EUA. A deliberação já dura mais de 15 dias sem previsão de consenso. 

Em meio aos impasses do cenário político nacional e do exterior, o Ibovespa (IBOV) fechou o dia com desvalorização voltando aos 100 mil pontos. 

  • Ibovespa (IBOV): recuo de 1,62%;
  • 100.460 pontos;
  • Volume financeiro: US$ 32,823 bilhões;
  • Cotação Dólar comercial: queda de 1,56%, a R$5,366 (compra) e R$5,3675 (venda);
  • Dólar futuro no after-market: bixa de 1,36%, a R$ 5,365;
  • DI futuro (janeiro/2022): alta de 2,81%, a 11 pontos-base;
  • DI futuro (janeiro/2023): subiu 3,99%, a 13 pontos-base;
  • DI futuro (janeiro/2025): avanço de 5,80%, a 18 pontos-base.

Ganhos em meio à desvalorização

Algumas empresas mostraram resultados positivos em meio à desvalorização do quadro geral.

  • Via Varejo (VVAR3): +3,46%, a R$ 18,79
  • Klabin (KLBN11): +2,97%, a R$ 25,25
  • Hapvida (HAPV3): +2,12%, a R$ 62,61;
  • Natura (NTCO3): +1,90%, a R$ 47,54;
  • Taesa (TAEE11): +1,90, a R$ 28,87

A Via Varejo (VVAR3) mostrou desempenho positivo na Bolsa de Valores após a divulgação de balanço com lucro líquido de R$ 65 milhões entre abril e junho, revertendo parcialmente o prejuízo de R$162 milhões apontado em relatórios anteriores.