Nesta sexta-feira (18), o Ibovespa (IBOV) apresenta recuo puxado pelo temor por uma nova onda de contaminação da Covid-19 no exterior e com um cenário doméstico pessimista.
A Petrobras (PETR3; PETR4) está entre os destaques negativos no pregão, após petróleo sofrer correção em meio às exigência da Arábia Saudita para o cumprimento dos termos acordados com os países exportadores de petróleo.
Em contrapartida, o minério de ferro reduziu os prejuízos obtidos durante a semana. Com a espera pelo aumento da demanda da commoditie na China, os contratos futuros fecharam em alta na Bolsa de Dailan .
Ibovespa (IBOV) recua mais de 1%
Com a Petrobras (PETR3; PETR4) entre os piores desempenhos, o Ibovespa (IBOV) apresentou queda de 1,67%, às 16h06, aos 98.412,74 pontos.
- Dólar comercial: alta de 2,406%, a R$ 5,3565 (compra) e a R$ 5,3578 (venda).
No radar político, o STF suspendeu inquérito sobre apuração de suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
A suspensão foi decisão do ministro Marco Aurélio de Mello, e irá durar até o plenário do Supremo deliberar se o depoimento de Bolsonaro deve ser por escrito ou presencial.
Ações Petrobras (PETR3; PETR4) caem após decisão do STF
As ações Petrobras (PETR3; PETR4) despencaram após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin votar pela suspensão das venda das subsidiárias da estatal por meio de desmembramento.
- PETR3: -1,83%, a R$ 22,03;
- PETR4: -1,81%, a R$ 21,75.
Os demais ministros do Supremo irão deliberar sobre a questão até 25 de setembro. Caso sigam o entendimento do ministro relator, as alienações das refinarias da estatal serão suspensas. Recentemente a petroleira reduziu investimentos e vendeu ativos de exploração e produção.