Investidores invadiram ativos mais arriscados na semana passada, injetando US$ 27 bilhões em fundos de ações.
As ações de valor, geralmente de empresas que são mais sensíveis aos ciclos econômicos, têm disparado desde o anúncio da Pfizer (PFE) no início deste mês de dados positivos de seu teste de vacina, aumentando as esperanças de uma recuperação econômica.
Atualizações positivas da vacina COVID-19 levaram à compra eufórica de ações em setores mais atingidos, como bancos, viagens e lazer e petróleo, disse o Bank of America (BAC) na sexta.
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Investimento em ativos globais atinge US$ 71,4 bilhões em duas semanas
Citando dados da EPFR, o Bank of America (BAC) disse que as entradas em ações globais nas últimas duas semanas dispararam para US$ 71,4 bilhões, o maior montante de todos os tempos. Os fluxos foram liderados por ações dos EUA e de mercados emergentes.
Ainda assim, os investidores não estavam prontos para desligar a tomada de ações de alta tecnologia, que registraram ingressos de US$ 2,4 bilhões na semana passada. O banco disse que estão trabalhando na rotação para valorizar ações.
O BofA (BAC) disse que espera que 2021 seja o ano da vacina, levando a um desempenho superior de:
- ações de valor x ações de crescimento;
- dívida de alto rendimento x dívida de grau de investimento;
- mercados emergentes x S&P 500 (SPX);
- pequena capitalização x grande capitalização.
Os movimentos de risco na semana passada levaram os investidores a retirar US$ 4 bilhões do ouro, a maior saída de todos os tempos. O metal precioso está prestes a terminar 2020 com o melhor desempenho anual desde 2010.
Bank of America (BAC) crê que preços devem aumentar
Os preços do crédito e das ações devem atingir o pico nos próximos meses, e que os lucros no posicionamento de pico prosperam enquanto o otimismo ultrapassa a distribuição da vacina.
O banco, porém, aconselhou os clientes a vender os papéis da vacina.
Os principais bancos elevaram suas projeções para o mercado de ações para 2021 nos últimos dias, esperando retornos de dois dígitos nos índices de ações Europeus e dos EUA.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Reuters.
