Investidores não veem com bons olhos investir em infraestrutura no Brasil

O Brasil é um dos países em desenvolvimento que mais chamam atenção dos investidores internacionais. Além dos recursos naturais e de produção agrícola que o torna um potência, aqui também reside a economia mais promissora da América Latina.

No entanto, com a crise que pegou todos de surpresa, esse panorama otimista tem sido prejudicado. Não só por questões de dificuldade no combate ao novo vírus, mas também no que tange o âmbito político.

As estimativas no ramo da infraestrutura no Brasil eram ótimas para o ano de 2020, porém a mesma perspectiva não se aplica agora. Infelizmente, a crescente que este mercado apresentou nos últimos anos, não irá se repetir até o fim da pandemia.

Investidores não veem com bons olhos investir em infraestrutura no Brasil
Fonte:(reprodução/internet)

Investidores não veem com bons olhos investir em infraestrutura no Brasil. Entenda como este ramo vem reagindo diante a crise econômica causada pelo novo vírus. Saiba também como os especialistas avaliam o mercado brasileiro no momento.

Infraestrutura no Brasil

O ramo de infraestrutura no país apresentou grandes avanços nos dois últimos anos, segundo informações divulgadas pelo portal G1, o ano de 2019 foi um período favorável para um crescimento de mais de 13 bilhões de reais.

A estimativa para 2020 era de um disparo de 143 bilhões.  Porém o seguimento foi interrompido com a crise que tem assolado o Brasil e o mundo. Um apontamento preocupante é o planejamento de investidores quando falamos em aplicações a curto prazo.

O capital que seria empregado em infraestrutura brasileira tem sido destinada às finalidades mais urgentes em razão da pandemia. Especialistas afirmam que é necessário promover o reequilíbrio de outros negócios.

Perspectivas futuras

A Associação Brasileira de Infraestrutura, aponta que os investidores privados não conseguirão retomar os investimentos em pouco tempo. Esse assunto tem preocupado até mesmo o setor público que tem criado métodos alternativos de injetar capital neste mercado.

A análise da queda nos índices de crescimento deste ramo é devido a ausência de percentuais totais sobre os valores fixos em torno de 25% do Produto Interno Bruto. Para que o Brasil cresça é necessário apresentar pelo menos 3% dessa taxa por ano, que corresponde ao valor acima.

Apesar do pessimismo previsto a curto prazo, o cenário muda quando analisado em um período de 2 anos. A perspectiva se mantém constante no crescimento para 2022, de acordo com os investidores deste mercado.

Panorama geral de investidores sobre o país

É interessante estarmos de olho nos grandes investidores do país e do mundo para acompanharmos as estimativas para o setor econômico. Ainda que diante de uma crise rigorosa prevista para este ano e provavelmente para 2021, alguns apontamentos podem ser bons a longo prazo.

Para os especialistas do exterior, investir no Brasil ainda é uma grande estratégia apesar do atual momento não ser otimista. Mas na realidade, essa incerteza no mercado não é apenas para nós, mas para os países de uma forma geral.

Algumas empresas voltadas para o mercado financeiro como a Cada Pension Plan Investment Board acreditam que apesar da instabilidade, a estimativa de médio a longo prazo é positiva. Exemplo disso é que grandes companhias internacionais continuam inserindo o Brasil em grande parte dos seus portfólios de ativos.

Interesse dos brasileiros pelo mercado externo

Com a onda de improbabilidade no mundo, o público brasileiro interessado em mercado financeiro tem voltado os seus olhos para as investimentos no exterior. Apesar das oscilações, o mercado internacional ainda parece ser mais sólido que o brasileiro.

Baseado nesta suposta segurança, os investidores do país têm expandido sua cesta de aplicações e inserido ações de fora como forma de prevenção. Atento nessa nova demanda, empresas de investimentos já tem procurado adicionar esses produtos nos seus serviços.

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De acordo com a Valor Investe, a Vitreo anunciou recentemente ações de grandes companhias norte-americanas em seus recursos oferecidos aos clientes. O que chama a atenção é que são ativos do grupo de investimentos de tecnologia da bolsa Nova Iorquina, Nasdaq.

Dentro das marcas oferecidas estão Google, Amazon, Netflix e Apple. O atrativo é que ações como essas têm crescido no mercado apesar da queda de outros gigantes da economia. Aliás, o ramo tecnológico é o que mais tem se destacado recentemente.

Esperamos que esses bons ventos alcancem outros setores do mercado, e que cheguem até o Brasil para alavancar a nossa economia e para que possamos retomar o crescimento que foi conquistado. Torcemos para que os investidores voltem a ver o Brasil com olhos otimistas.