Os investidores brasileiros não são muito conhecidos pelos investimentos em renda variável, mas sim pelo perfil mais conservador que optam por aplicações mais seguras, a famosa renda fixa.
Em outros tempos, os juros e a poupança soavam mais atrativo para o público. No entanto, nos últimos anos, foi possível notar que a Bolsa de Valores começou a chamar atenção com o crescimento de CPFs cadastrados nesse mercado.
Apesar da popularidade desta modalidade estar avançando, é interessante atentar-se para algumas coisas. Investir em ações pode oferecer maiores retornos, mas ainda sim continua sendo um ambiente que requer certos cuidados.
Entenda quais iniciativas não podem ser tomadas no mercado de ações.
O que não fazer no investimento em ações
Investir em apenas uma ação é o primeiro passo a ser evitado. O termo popularmente conhecido como “colocar todos os ovos numa cesta só” é um risco para os investimentos, neste caso o ideal é aplicar capital em mais de uma empresa.
Outro erro é optar por um único investimento. A recomendação diária dos especialistas é montar uma carteira diversificada, de modo que o dinheiro não esteja empregado apenas em renda variável.
Investir pensando na rentabilidade rápida também é errado. Não se apegue à ideia de que o mercado de ações traz rentabilidade em 24 horas, é preciso investir tendo em mente retorno a médio e longo prazo.
Escolher ações pelo desempenho passado é comum e considerado errado, pois nem sempre as ações que valorizaram no último mês mostrarão o mesmo desempenho posteriormente. Analisar a rentabilidade passada é interessante, mas não é o único fator relevante.
Seguir o senso comum não é porque a maioria dos investidores optam por papéis de uma determina empresa que eles serão uma boa opção para os demais. Tudo depende do perfil do gestor por isso seguir o senso comum não é um bom caminho.
4 passos para entrar na Bolsa de Valores
Algumas pessoas cometem o erro de investir em ações do dia para a noite, mas essa não é uma iniciativa segura para os investidores que querem manter a saúde de seus investimentos.
Para entrar no mercado de ações é necessário criar uma base sólida nas aplicações, de modo que a destinação de capital à Bolsa de Valores seja o último passo do processo para construção de uma carteira ideal.
- Construir reserva de emergência: o recomendado é um fundo de reserva com rentabilidade atrelada ao CDI;
- Busca aplicações com riscos menores: o segundo passo é aumentar a rentabilidade, mas ainda sim sem correr grandes riscos. Opções de investimento imobiliário como LIG (Letra Imobiliária Garantida) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), além deles os CDBs e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) também são indicados;
- Opções mais voláteis: aqui o investidor começa arriscar um pouco mais nos investimentos. Os fundos imobiliários e multimercados são opções de renda variável, mas que possuem menos riscos do que o mercado de ações;
- Investir em ações: depois de construir uma base sólida de investimentos, a carteira terá estrutura para estar exposta à volatilidade das ações.
Com esse desenvolvimento, o investidor terá um portfólio diversificado e correrá menos riscos de comprometer seus ativos com a oscilação da Bolsa de Valores.