A Latam Airlines (LTMAQ) propôs um segundo plano de empréstimo de mais de US$ 2 bilhões nos Estados Unidos. A empresa, em recuperação judicial, vem elaborando estratégias para tentar se proteger de uma eventual falência em meio aos impactos da Covid-19.
A recente proposta de financiamento veio para substituir outra solicitação feita pela companhia, que foi rejeitada pelo juiz da Corte de Falência de Nova York.
Na quarta-feira (16), a Latam (LTMAQ) informou ao regulador de valores mobiliários do Chile que a nova proposta praticamente manteve a estrutura do acordo apresentado em julho.
Acionistas da Latam (LTMAQ) alteram acordo de empréstimo
Com a segunda proposta da Latam (LTMAQ), o grupo de acionistas alterou as parcelas do financiamento. A sócia Oaktree Capital Management (OAK-A) irá conceder a primeira fatia do crédito no valor de US$ 1,125 bilhão, que antes era de US$ 1,3 bilhão.
- O banco de investimentos Jefferies Group, membro do grupo de credores, irá fornecer um adicional de US$ 175 milhões.
Outros acionistas de peso da companhia aérea, incluindo a família Cueto, que controla a marca, e a Qatar Airways, mudaram o acordo de empréstimo para US$ 750 milhões mais US$ 250 adicionais.
Antes da rejeição do plano original, o montante do crédito acordado com os membros citados era de US$ 900 milhões. Segundo a Latam (LTMAQ), ainda terão US$ 150 milhões de outros acionistas ou novos investidores.
Parcelas do crédito deverão ser pagas em dinheiro
Também, a empresa afirmou que se novos gestores não forem encontrados, os principais acionistas da marca e os credores do Jefferies Group (JEF) compensarão o desfalque.
Além disso, para cumprir as condições observadas pelo juiz a Latam (LTMAQ) determinou que as parcelas do crédito deverão ser pagas em dinheiro, ao invés de ações.
A companhia visa com empréstimo reordenar dívida de US$ 18 bilhões, que foi gerada em decorrência da crise coronavírus. A Latam (LTMAQ) foi a maior companhia aérea do mundo a pedir falência.