Hoje (29), o grupo francês LVMH (MC) anunciou a aquisição da norte-americana Tiffany (TIFF34) por aproximadamente US$ 16 bilhões, valor um pouco menor do montante anteriormente acordado pelas marcas. O negócio foi divulgado após as duas empresas concordarem em encerrar uma disputa acirrada.
Conforme as instituições, a transação tem o objetivo de reverter os prejuízos causados pela epidemia do coronavírus e salvar o maior negócio de todos os tempos no setor de luxo.
Em comunicado, a Tiffany e o LVMH (MC) informaram que o novo preço de aquisição foi fixado em US$ 131,5 por ação, abaixo dos US$ 135 do negócio original, elevando o preço total para cerca de US$ 15,8 bilhões.
Combinação de negócio LVMH (MC) e Tiffany (TIFF34) sofre desconto de milhões
O valor final comunicado pelas empresas representa um desconto de US$ 425 milhões a favor do LVMH (MC), liderada pelo empresário bilionário Bernard Arnault. O executivo acredita que a gigante francesa pode restaurar o brilho da Tiffany através de investimentos em lojas e novas coleções.
“Estamos mais convencidos do que nunca do formidável potencial da marca Tiffany e acreditamos que a LVMH é o lar certo para a Tiffany e seus funcionários durante este emocionante próximo capítulo”, disse o CEO do LVMH, grupo dono da Louis Vuitton.
Ainda, conforme as companhias, outros termos-chave do negócio, inicialmente acordado em novembro passado, permanecem inalterados. A transação, que recebeu autorização regulatória, deve ser concluída no início de 2021 e está sujeita à aprovação dos acionistas da Tiffany (TIFF34).
Leia mais: Empresa francesa processa companhia americana em disputa por negócio de US$ 16 bilhões.
Dono da Louis Vuitton e empresa de joias dão fim à disputa
Também no comunicado desta semana, a Tiffany (TIFF34) e a LVMH (MC) declaram que irão resolver seus litígios pendentes em tribunal dos Estados Unidos. O novo acordo põe fim a uma guerra farpas e pronunciamentos públicos entre dois dos grupos mais conhecidos da indústria de luxo.
O negócio inicial teve problemas no mês passado, quando o dono da Louis Vuitton, o LVMH (MC), disse que não poderia mais concluir a transação até o prazo final de 24 de novembro. A marca solicitou o adiamento da conclusão do acordo devido à ameaça de novas tarifas dos EUA sobre os produtos da franceses.
A empresa também chegou a afirmar que o desempenho da companhia de joias durante a crise do coronavírus era desanimador. Em resposta, a Tiffany (TIFF34) processou o grupo buscando a obrigação do cumprimento do acordo original. No entanto, conforme a Reuters, recentemente a empresa americana abordou o LVMH (MC) com um tom mais conciliador.
Traduzido e adaptado por Equipe Folha Capital.
Fonte: CNBC News.