Mercado deve continuar cauteloso mesmo em 2021

A recessão que se instalou no país parece que não irá dar sossego neste ano e no que vem. Infelizmente, o cenário é desmotivador e os índices básicos da economia não aparentam melhora.

Alguns aspectos têm piorado o quadro de instabilidade. Além da pandemia, nos deparamos com crise econômica e política. O Brasil parece não ser um bom parceiro financeiro atualmente. Isso afeta diretamente os pequenos e grande negócios, bem como seus empregados.

Isso também afeta o público investidor em mercado financeiro. Com tantas oscilações na bolsa e ações é praticamente um campo minado fazer investimentos em tempos como estes. Como este ano já foi todo comprometido, vejamos como está a previsão para o ano que virá.

Mercado deve continuar cauteloso mesmo em 2021
Fonte:(reprodução/internet)

Devido ao impacto da pandemia no setor econômico, o mercado deve continuar cauteloso mesmo em 2021. Profissionais da economia já apresentaram alguns relatórios a respeito de qual será a situação no período seguinte.

Produto Interno Bruto

O presidente do Banco Central não trouxe boas notícias na tarde desta segunda feira. Já começamos o mês de junho sabendo que o PIB do país apresentará queda ainda nos próximos meses. O que no fundo já era esperado devido à pandemia que o Brasil está enfrentando.

A baixa também alcançou a expectativa entre os profissionais da economia. A queda já alcançou o resultado de 6,25% apenas neste ano. De acordo com o Valor Investe, o resultado influenciará na redução de cerca de 7,7% na economia.

Quando o assunto é o ano de 2021, as projeções feitas em relação ao PIB ainda são de baixas, mas com a estimativa de ser menor. A análise feita pelo Banco Central aponta 3,50%. Apesar da porcentagem ser inferior, tudo indica que será um ano de sensibilidade econômica. 

Um resultado ruim do PIB é consequência de um quadro de instabilidade financeira e política, altos índices de inflação e juros. Veremos nos próximos tópicos como eles irão se desenvolver durante o período pandêmico.

Taxa Selic e Cotação do Dólar

A Selic estabelece o que incide em todas as transações de títulos que pertencem ao Tesouro Nacional, bem como em outras operações financeiras, como poupança . Esta taxa impacta diretamente a economia do país, interferindo no aumento ou diminuição da inflação.

Quando ela se encontra em alta, pode ser um bom fator para a maior parte dos investimentos, possibilitando a obtenção de lucros com a compra de títulos junto ao Tesouro. A previsão é de alta para o ano de 2021, então essa forma de aplicação pode ser interessante.

Conforme noticiado pelo portal Infomoney a taxa terá aumento de 3,29% para 3,38%, isto no ano que vem. Já para 2020, as notícias não são otimistas. Ela sofreu um corte significativo e estagnou em 2,55%. O que torna o cenário de investimentos com poucos atrativos.

Em relação ao dólar, a moeda vem se mantendo em alta. De acordo com informações do Banco Central, a cotação está estimada em torno de R$5,40 para 2020. Ano que vem poderá ter uma queda chegando no valor de R$5,08.

Inflação prevista para os próximos anos

Com vários fatores imprescindíveis da economia desajustados, é inevitável que isso culmine em inflação.  Ainda com as medidas adotadas para impedir uma grande onda de escassez, o IPCA encontra-se em 1,97% para 2020.

Esse índice afeta diretamente nos preços de produtos que fazem parte da mesa do povo brasileiro. É hora de nos preparamos para arcar com valores mais altos nos supermercados e estabelecimentos no geral.

O objetivo do Banco Central é manter a meta de inflação para 2021 em 3,75%. Porém, infelizmente, nada é permanente, esses dados podem oscilar e tudo pode mudar. Mas até então, a estimativa para o ano que vem, é que o mercado fique na defensiva.