A farmacêutica americana Merck (MRK) disse na quarta-feira (2) que vendeu o seu investimento de capital na Moderna (MRNA), depois de se beneficiar de um aumento no preço das ações do desenvolvedor da vacina este ano.
A Merck não revelou os detalhes dos resultados da venda, mas disse que espera registrar um pequeno ganho com a venda no quarto trimestre de 2020.
As ações da Moderna (MRNA) subiram mais de sete vezes este ano, avaliando a empresa em US$ 55,80 bilhões no preço de fechamento de terça-feira (1).
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Merck (MRK) continuará trabalhando com Moderna (MRNA)
A Moderna (MRNA) é uma das primeiras na corrida para desenvolver uma vacina contra o coronavírus e, na segunda-feira (30), pediu autorização para o uso emergencial de sua vacina nos Estados Unidos.
A farmacêutica Merck (MRK), que investiu US$ 50 milhões na Moderna (MRNA) em 2015, disse que manteria a exposição à empresa indiretamente por meio de seus investimentos em fundos de risco.
“A Merck obteve um ganho substancial em sua participação direta na Moderna ao longo da vida do investimento, especialmente em 2020, dada a valorização substancial do preço das ações da Moderna”, disse a empresa em um comunicado.
O comunicado da farmacêutica ainda acrescentou que a Merck e a Moderna continuam a colaborar no desenvolvimento de vacinas personalizadas contra o câncer, bem como uma vacina contra o câncer que codifica as quatro mutações KRAS mais comuns.
Moderna (MRNA) alcança grande eficácia em testes
A empresa de biotecnologia Moderna (MRNA) anunciou os resultados finais do teste de eficácia de 30.000 pessoas para seu candidato em um comunicado à imprensa na segunda-feira (30).
Apenas 11 pessoas que receberam duas doses da vacina desenvolveram sintomas da COVID-19 após a infecção com o vírus, contra 185 casos sintomáticos em um grupo de placebo.
Essa é uma eficácia de 94,1%, diz a empresa, muito acima do que muitos cientistas de vacinas esperavam apenas algumas semanas atrás.
Além disso, a vacina candidata da Moderna (MRNA) teve 100% de eficácia contra doenças graves. Não houve nenhum caso de COVID-19 entre os vacinados, mas 30 no grupo de placebo.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: CNBC.
