Em meio à instabilidade do Ibovespa (IBOV) no pregão desta terça-feira (22), as ações da Oi (OIBR3; OIBR4) mostram avanço apoiadas na elevação de preço-alvo pelo BTG Pactual.
Além da atualização do preço-alvo, os ativos da operadora saltaram em meio às tratativas finais da companhia com a Advocacia Geral da União (AGU). A negociação visa o corte pela metade da dívida com a União.
O acordo com a AGU seria mais uma vitória para empresa que recentemente teve seu aditamento do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.
Ações da Oi (OIBR3) têm preço-alvo elevado em 40%
Os ativos da Oi (OIBR3; OIBR4) dispararam após o BTG Pactual elevar o preço-alvo das ações ordinárias de R$ 2,00 para R$ 2,80, alta de 40%. O banco também reiterou a recomendação de compra dos ativos.
De acordo com a instituição, a aprovação do plano de recuperação judicial tornou a companhia um investimento atraente. Com o aditamento a empresa poderá reduzir sua dívida e realizar a venda de suas operações, dentre elas a unidade móvel.
- OIBR3 (ações ordinárias): +4,65%, a R$ 1,80, às 16:10 (horário de Brasília);
- OIBR4 (ações preferenciais): +2,77, a R$ 2,61;
- Valorização no ano: +63%.
Os ativos vendidos da marca poderão levantar cerca de R$ 24 bilhões em recursos.
Operadora negocia dívida de R$ 13 bilhões
Além do otimismo com a venda dos ativos da operadora, autorizada na assembleia de credores, o mercado também ficou animado com a negociação dos créditos da empresa.
Somando-se à elevação do preço-alvo dos papéis, as ações da Oi (OIBR3; OIBR4) operaram em alta com a possibilidade da operadora reduzir pela metade a dívida de R$ 13 bilhões, referente às multas aplicadas pela Anatel, junto à AGU.
Por fim, conforme aditamento do plano de recuperação judicial, os créditos com as instituições financeiras poderão ser reduzidos em 55% totalizando no montante de R$ 8,3 bilhões.
