Na última quinta-feira (3), os preços do petróleo Brent, benchmark internacional do combustível, inclusive para a Petrobras, dispararam e atingiu seu maior desempenho desde março.
O movimento da commoditie aconteceu após a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) decidir aumentar a produção de 500 mil barris por dia (bpd), a partir de janeiro do ano que vem.
Também como pano de fundo estão os expectativas pelo pacote de estímulo econômico nos Estados Unidos. Recentemente, presidente da Câmara, Nancy Pelosi, apoiou um pacote de estímulo de US$ 908 bilhões.
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Petróleo tem ganhos após meta para 2021
Em meio ao cenário positivo de ontem, os contratos futuros do petróleo Brent encerraram o dia com alta de 1%, a US$ 48,71 por barril. Já o WTI, dos EUA, subiu 0,8% para US$ 45,54 o barril.
Este é o maior nível do WTI em uma semana e o maior preço do Brent desde 5 de março, antes do lockdown global e de outras medidas de contenção ao avanço do coronavírus.
De acordo com a especialista da Rystad Energy, Paola Rodriguez-Masiu, o mercado tem reação positiva e os preços do petróleo seguem com leves ganhos. Também, a projeção da OPEP+ para o ano que vem, de um sutil aumento na produção para 550 mil bpd, não é fatal para o equilíbrio das operações.
Opep+ atenua corte na produção
Conforme pronunciamento do ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, informou que a Opep+ passará a cortar a oferta de petróleo de 7,7 milhões de barril por dia para 7,2 milhões. Isto é, um corte de 7% da demanda mundial.
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