O petróleo caiu nesta quinta-feira (26), após alcançar máximas de sete meses.
Os sinais de aumento da oferta acabaram ajudando a interromper uma alta que fora impulsionada pelo otimismo de que as vacinas contra coronavírus irão reativar a demanda por combustível.
“Apesar de uma série de fundamentos sólidos reanimar os mercados, especialmente o desenvolvimento de vacinas para apoiar o petróleo, as preocupações de baixa permanecem”, declarou Avtar Sandu, gerente sênior de commodities da Phillip Futures.
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Petróleo interrompe crescente da semana
Os futuros do Brent subiram para quase US$ 50 o barril nesta semana, depois que três grandes empresas farmacêuticas anunciaram o progresso em vacinas que poderiam começar a ser lançadas antes do final do ano.
Apesar disso, os bloqueios à medida que a pandemia se agrava, o número crescente de plataformas empregadas nos Estados Unidos, junto com o aumento da produção da Líbia, são fatores de risco.
Confira a seguir o balanço do petróleo:
- Brent caiu 75 centavos, a US$ 47,86 o barril, logo após cair US$ 1. O contrato subiu cerca de 1,6% na sessão anterior.
- West Texas Intermediate caiu 72 centavos, para US$ 44,99 o barril, após alta de 1,8% na quarta-feira (25).
- Os estoques de petróleo dos EUA caíram 754 mil barris na semana passada, contrariando analistas da Reuters (TRI) que previram um aumento de 127 mil barris.
- Os estoques em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega do WTI, caíram 1,7 milhão de barris.
- A demanda por gasolina na semana caiu 128 mil barris por dia, indo para 8,13 milhões de barris por dia, a menor desde junho.
Aumento de produção na Líbia pode tirar equilíbrio do mercado
Os investidores também estão aguardando a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na próxima semana, cujo resultado da qual provavelmente fornecerá suporte ou, pelo menos, manterá o equilíbrio atual.
A OPEP e aliados, incluindo a Rússia, estão se inclinando para atrasar o aumento planejado do próximo ano na produção de petróleo para ajudar o mercado a superar a segunda onda de COVID-19 e o aumento da produção da Líbia, disseram três fontes próximas à OPEP.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Investing.