Petróleo sobe na esperança da vacina contra Covid superar os impactos do lockdown

Nesta terça-feira (10), o petróleo mostra ganhos na expectativa de que uma vacina contra Covid-19 possa reduzir os impactos das novas restrições na demanda pelo combustível.

De acordo com o JP Morgan (JPM), uma potencial vacina é inequivocamente revolucionária para o petróleo que se trata de um mercado onde metade da demanda vem do transporte de pessoas e coisas.

No entanto, a instituição destacou que o combustível é um ativo à vista que deve primeiro eliminar os atuais desequilíbrios de oferta e demanda antes que os preços de um a dois anos possam subir.

Petróleo sobe na esperança da vacina contra Covid superar os impactos do lockdown
Fonte: (Reprodução/Internet)

Leia mais: Petrobras vai compartilhar infraestrutura de escoamento de gás.

Petróleo avança com expectativa pela recuperação da demanda

Os futuros do petróleo Brent subiram 1,3%, para US$ 42,93 por barril, enquanto os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dispararam 2,7%, para US$ 41,36. Ontem, os dois principais contratos de referência internacional tiveram alta de 8% registrando seu maior ganhos diário em mais de cinco meses. 

O desempenho veio após as farmacêuticas Pfizer (PFIZ34) e BioNTech (B1NT34) anunciarem a análise do estudo fase 3 relatou que sua vacina contra coronavírus é mais de 90% eficaz. No entanto, a distribuição em massa provavelmente levará meses e estão sujeitas a aprovações regulatórias.

Os preços do combustível também saltaram após o ministro da Energia da Arábia Saudita afirmar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) poderá ajustar o acordo de corte da oferta do petróleo, desde que a demanda recue antes da liberação da vacina.

Lockdown na Europa e produção da Líbia controlam os preços 

Entretanto, apesar do avanço os preços do combustível foram limitados tendo em vista que a Europa enfrenta uma segunda onda do coronavírus e passa por novas restrições na espera pela imunização contra o novo vírus.

De acordo com a CNBC, França, Reino Unido, Espanha e Polônia estavam sob restrições mais rígidas com maior quantidade de fechamentos de escolas e locais de trabalho além de proibições de viagens. Enquanto isso, a Líbia aumenta a produção do óleo de 100 mil barris, para 1 milhão no início de setembro. 

Traduzido e adaptado por Equipe Folha Capital.

Fonte: CNBC News.