PIX – Conheça o novo sistema de pagamentos instantâneos

Diversas novidades vêm sendo anunciadas para facilitar a vida dos brasileiros. Está cada vez mais em voga utilizar recursos online, por exemplo, para realizar operações bancárias. A velha ida aos bancos, caixas eletrônicos e às Lotéricas estão com os dias contados.

Nesta mesma linha de praticidade e barateamento nas movimentações, em fevereiro deste ano, o Banco Central anunciou que estaria lançando uma nova forma de fazer pagamentos e outras ações.

Sabemos que incidem tarifas para fazer transferência de dinheiro para terceiro que não possui o mesmo banco que você, certo? Para evitar isso, as pessoas têm usado os bancos digitais para não pagar esses valores. A proposta do BC é exatamente encurtar o trajeto dessas operações.

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Fonte:(reprodução/internet)

PIX – Conheça o novo sistema de pagamentos instantâneos. Saiba como a inovação pode mudar a atual forma de fazer movimentações bancárias. Entenda também como isso pode interferir na tecnologia lançada há pouco tempo pelo WhatsApp.

O que é PIX?

Antes de conceituarmos esta novidade, vamos entender o cenário de operações de hoje em dia. Suponhamos que um correntista do Banco do Brasil queira fazer transferência bancária para o Bradesco.

Nesta situação, é cobrada uma tarifa para que a movimentação possa ser realizada, não é mesmo? Sem contar que até o valor cair na conta do terceiro, levam-se horas ou até mesmo dias, a depender se a transação foi feita em dia útil ou não.

Agora imagine, a possibilidade de fazer esta mesma operação de forma instantânea. Ou seja, o valor enviado é transferido para a conta desejada em questão de segundos, independente de ser sábado, domingo ou feriado, e até mesmo se fora do horário comercial do banco.

Até o Banco do Brasil anunciar a inovação, a atividade mencionada não era possível ser feita. O PIX veio justamente para transformar de forma radical as nossas transações bancárias. O recurso irá facilitar, inclusive, o pagamento de tributos  e boletos.

Consoante a isso, de acordo com o site Nubank, o PIX poderá ser utilizado a qualquer momento do dia e de segunda a segunda. Conforme informado pelo BC, as movimentações podem ser feitas entre pessoas físicas, estas e pessoas jurídicas e entre empresas.

Como ele funcionará?

A instituição bancária divulgou algumas informações de como as ações poderão ser realizadas. Para o acesso, serão utilizados os dados pessoais como CPF, telefone, endereço eletrônico ou , se for o caso, CNPJ. Outra maneira mais prática é por meio da leitura de QR Code.

Na última alternativa, o comércio ou pessoa física que irá receber a quantia fornecerá o código. Quando apresentado, será feita a sua leitura com o aparelho celular. Ainda faltam algumas informações sobre o manuseio que precisam ser dadas pelo Banco Central.

Segundo o InfoMoney, todos os bancos que possuem uma quantidade de clientes que ultrapasse o número de 500 mil precisarão aderir ao novo sistema até o começo de novembro. O funcionamento da tecnologia tem previsão de ser efetivado no dia 16 do mês citado acima.

WhatsApp X Banco Central

Desde quando a inovação foi anunciada pelo Banco Central, mais de 950 bancos e instituições financeiras requereram a inserção ao novo sistema, dentre eles estão Caixa Econômica, Santander, Nubank, Banco Inter, Bradesco e Itaú.

O lançamento do PIX coincidiu com a recente tecnologia divulgada pelo WhatsApp, a qual também envolve pagamentos entre consumidor e estabelecimentos. Devido o alto número de pessoas que utilizam o aplicativo, o Banco Central mostrou-se preocupado.

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Fonte:(reprodução/internet)

A instituição tem acompanhado o desenvolvimento da nova funcionalidade da ferramenta, por questões de segurança afirma o Valor Investe. De acordo com a página, o Banco Central juntamente com o CADE requisitou dados do padrão negociação do Wpp Pay aos administradores.

O representante do BC afirmou que tem analisado uma futura integração dos serviços do aplicativo à tecnologia PIX. Por outro lado, o WhatsApp não se manifestou a respeito. Parece que a sua inovação na realização de pagamentos pode estar incomodando o Banco Central.