Na última semana, a Positivo (POSI3) operou em destaque na bolsa de valores junto com as empresas Cyrela (CYRE3) e JBS (JBSS3). As ações da empresa de tecnologia dispararam com nova contratação.
A valorização ocorreu devido à vitória da companhia no processo de licitação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na compra de urnas eletrônicas que virão a substituir as atualmente utilizadas durante as eleições.
O valor do contrato chega a casa dos milhões que, de acordo com o TSE, dependerá de estudo orçamentário em 2021 para o seu pagamento integral. Para este ano, o órgão irá destinar verba de 241 milhões de reais para a compra de 54 mil urnas.
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Contrato milionário impulsiona alta dos papéis
O valor fixado no contrato referente à licitação vencida pela Positivo (POSI3) é de 799 milhões de reais. A empresa irá fabricar as urnas eletrônicas para o TSE, que serão utilizadas na próxima corrida eleitoral, em 2022.
Com a negociação milionária, os papéis da Positivo (POSI3) cresceram 6,68% sendo comercializados por R$ 5,59. Estima-se que sejam fabricadas e programadas cerca de 180 mil novos equipamentos.
Na disputa da licitação concorreram também as marcas Smartmatic e Diebold (DBD) que fazem parte de um consórcio, conforme o Isto É Dinheiro. O tribunal informou que as urnas modernizadas não serão utilizadas nas eleições municipais de 2020, pois não há tempo suficiente para o seu desenvolvimento.
Atualmente, a Justiça Eleitoral possui 470 mil urnas, dentre elas estão sendo usados aparelhos do ano de 2006. Segundo o tribunal, os atuais esquipamentos serão suficientes para o uso dos eleitores dos municípios, que votarão em seus candidatos em novembro deste ano.
Polêmica na licitação
O processo de licitação foi aberto em 2019, no qual as empresas Positivo (POSI3) e Smartmatic deram entrada com a documentação para concorrerem pelo contrato. Para ganhar mais força, a última juntou-se à marca americana Diebold (DBD) em consórcio.
O descumprimento das exigências técnicas feitas pelo TSE e a disputa na qualidade dos equipamentos com a Positivo (POSI3) gerou a desclassificação das companhias do consórcio. A empresa de tecnologia levou a melhor após reparar os erros e oferecer o menor preço.