Na última terça-feira, os preços dos petróleos iniciaram o dia em baixa, mas reverteram o prejuízo se aproximando da instabilidade atingida durante a semana motivada pelas informações divulgadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros (Opep+).
A organização comunicou que aderiu quase a totalidade do pacto de entidade para cortes de ofertas referente ao mês de julho. Também o prosseguimento das negociações de acordo comercial entre Estados Unidos e China impulsionou os contratos da commodity.
Em meio às notícias positivas, o mercado segue de olho nas informações sobre os estoques do petróleo americano. A estimativa é que as reservas da commodity diminuam conforme a recuperação da demanda.
Confira os últimos dados dos principais contratos de petróleo do mundo.
Redução da oferta de petróleo impacta os preços dos contratos
Os países membros da Opep+ se comprometeram em reduzir a oferta de petróleo no mês de julho como estratégia para diminuir os impactos da pandemia do coronavírus do consumo global da commodity.
De acordo com dados divulgados pela organização, a redução chegou a 97% no último mês. Além disso, os países exportadores de petróleo também promoveram cortes históricos de bombeamento.
Após o comunicado da Opep+, os preços dos petróleo sofreram oscilações, mas chegaram na estabilidade registrada no período de fortes ganhos.
- Contrato do petróleo Brent: subiu 1,3%, a 45,87 dólares por barril, em Londres;
- Contrato do petróleo WTI: operou em alta de 2,1%, a 42,41 dólares por barril.
- Contrato futuro do Brent (outubro): avançou 0,19%, a 45,46 o barril
- Contrato futuro WTI (setembro): atuou em estabilidade sendo comercializado a 42,87 por barril.
Acordo comercial entre EUA e China favorecem a commodity
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Liu He, vice-primeiro-ministro da China, assinaram o acordo comercial referente a fase 1 das tratativas, nesta quarta-feira (15), após longos embates entre as duas nações.
O acordo dos EUA e a China deve beneficiar o petróleo americano tendo em vista que petroleiras chinesas já vêm reservando navios para importar cerca de 20 milhões de barris de petróleo dos Estados Unidos nos próximos meses.
Segundo John Kilduff, executivo da companhia americana Again Capital, apesar da demanda global de petróleo não se encontrar em alta temporada, a China tem indicado aumento da procura pela commodity, fazendo com que os investidores fiquem atento às movimentações.