A entrada da Tesla (TSLA) no índice S&P 500 (SPX) na próxima semana não tornará o benchmark americano tão caro quanto os investidores podem esperar, disse o Goldman Sachs (GS).
Embora a impressionante recuperação da montadora elétrica tenha empurrado suas ações para perto de 170 vezes a estimativa de lucro do consenso de 2021, sua adição terá apenas um impacto mínimo nas avaliações do benchmark.
Estrategistas do Goldman Sachs (GS), liderados por David J. Kostin, escreveram em uma nota na quarta-feira (16) que isso deve acontecer devido a uma nuance nos cálculos do índice métrico, o que pode confundir a conclusão instintiva de muitos investidores.
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Tesla (TSLA34) não deverá ter P/L aumentado
As ações da Tesla (TSLA) subiram 644% este ano, empurrando o valor de mercado da empresa para perto de US$ 600 bilhões, dos quais cerca de 80% está flutuando.
Embora os constituintes do S&P 500 (SPX) sejam ponderados de acordo com seu limite de flutuação livre, as métricas do índice tratam o benchmark como um agregado de seus constituintes individuais, em vez de uma média ponderada de limite, de acordo com o Goldman (GS).
Dado o grande tamanho e o múltiplo elevado da Tesla (TSLA), muitos investidores erroneamente intuem que a inclusão da empresa no S&P 500 (SPX) aumentará o atual múltiplo P/L de 22x do índice em duas voltas múltiplas ou mais, disseram os analistas.
O múltiplo de preço por lucro da empresa já se registra perto dos níveis mais altos já registrados, e em vez disso, ele aumentará a razão P/L do índice em apenas 0,4 voltas múltiplas, finalizaram os estrategistas do Goldman Sachs (GS).
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Investing.
