Nesta sexta-feira (20), grande parte dos títulos do Tesouro Direto iniciou o dia de negociações sem uma definição e um trajeto claro. No ambiente de queda estão os títulos indexados à inflação.
Os tesouros prefixados com vencimento em 2023,2026 e 2031 se mantiveram com rentabilidade anual entre 5 e 7%. Enquanto o Tesouro Selic, título considerado queridinho dos brasileiros, com vencimento em 2025 tem leve alta de 0,2198%.
Além do Tesouro Direto, os investidores também estão atentos às falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, que voltou a falar sobre a possível criação de imposto similar à CPMF.
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Tesouro IPCA+ tem rentabilidade entre 2 a 4%
A rentabilidade anual do Tesouro IPCA+ 2035, título indexado à inflação, mostrou leve recuo na manhã de hoje após ter fechado a quinta-feira com taxa anual de 4,18%.
- Tesouro IPCA+ 2026: 2,93%;
- Tesouro IPCA+ 2035: 4,14%;
- Tesouro IPCA+ 2045: 4,14%.
O Tesouro IPCA+ com juros semestrais também recuaram sutilmente quando comparado com a rentabilidade do dia anterior. A taxa para o título com vencimento em 2055 teve queda de 0,3%.
- Tesouro IPCA+ 2030 (com juros semestrais): 3,42%;
- Tesouro IPCA + 2040 (com juros semestrais): 4,09%;
- Tesouro IPCA+ 2055 (com juros semestrais): 4,26%.
Mercado em pessimismo após fala de Guedes
O mercado de ações também aparece em ritmo de queda com o Ibovespa (IBOV) recuando 0,68%, aos 105.941,50 pontos. Como pano de fundo para este desempenho, está o pronunciamento do ministro Paulo Guedes.
Ontem, em evento online do Bradesco, Guedes afirmou que depois das eleições municipais planeja retomar as tratativas para criar imposto sobre transações com o formato da antiga CPMF, Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras).
Conforme o ministro, inicialmente a tributação ocorrerá nos recursos transacionados por meio pela plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix, que foi inaugurado recentemente.
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